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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira (15) que a crise financeira mundial "é motivo de preocupação, mas não pode ser motivo de nenhuma precipitação, nem do governo, e muito menos dos empresários". As declarações foram dadas Ladário (MS), durante uma entrevista coletiva que concedeu ao lado do colega boliviano Evo Morales.

O presidente foi questionado sobre os cortes de emprego, principalmente na indústria automobilística, e sobre o fato de a Força Sindical ter suspendido as negociações com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Lula disse que pediu ao ministro Miguel Jorge, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, uma relação dos cortes de emprego por categoria econômica "para cuidar dessa situação pontualmente". Segundo ele, houve uma "anormalidade" na indústria automobilística que foi resolvida com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Crédito

Para o presidente, o crédito é o problema mais grave. Ele voltou a citar como exemplo grandes empresas que dependiam de fontes de financiamento no exterior e que tiveram que recorrer ao mercado interno diante dos cortes de empréstimos ocorridos por conta da crise.

"Estamos resolvendo isso. Já garantimos financiamento para todos os investimentos da Petrobras e para os nossos exportadores. E vamos discutindo caso a caso. Cada um que se apresentar com um problema, vamos, de forma cirúrgica, atender aquele caso e tentar resolver aquele problema. Temos certeza que vamos ter um ano melhor do que muitos países", disse.

Sobre a medida anunciada pela Força Sindical, Lula disse desconhecer como vinham ocorrendo as negociações com a Fiesp. O presidente afirmou que pretende discutir o assunto com as centrais sindicais em uma reunião na próxima segunda-feira (19).

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