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Motoristas e cobradores decidem parar no Centro de Curitiba; acompanhe

Motoristas e cobradores do transporte coletivo de Curitiba decidiram, em assembleia realizada às 15h30 desta quinta-feira (11), paralisar a circulação dos ônibus na região central da cidade entre 16 e 19 horas. O protesto integra o Dia Nacional de Lutas, organizado por centrais sindicais em diversas cidades do país e com várias implicações em Curitiba, como fechamento dos comércio de rua e a abertura de cancelas em praças de pedágio. Acompanhe em tempo real:

Os protestos do Dia Nacional de Lutas, organizado por centrais sindicais em diversas cidades do país, fecharam temporariamente ruas da capital. As cancelas das praças de pedágios foram liberadas pela manhã e, ainda, havia atos em algumas delas no Paraná nesta tarde. Os ônibus de Curitiba pararam nesta tarde na região central.

INFOGRÁFICO: Veja os locais que podem ser evitados por quem não for participar da mobilização

FOTOS: Veja imagens dos protestos

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Vídeo: trabalhadores da coleta de lixo fazem paseata e pedem redução da jornada de trabalho

O Sindicato dos Comerciários de Curitiba e Região (Sindicom) orientou os empresários a liberarem seus funcionários a partir das 14 horas, para evitar problemas com locomoção. Algumas lojas fecharam por precaução.

Os serviços de táxi da capital devem ficar sobrecarregados durante o dia. As centrais de rádio que administram os veículos trabalharão normalmente, mas a procura deve ser bem maior que em dias normais.

O Hospital de Clínicas (HC) de Curitiba funciona parcialmente, a maioria das aulas na Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi cancelada, e escolas municipais de Curitiba vão liberar os alunos mais cedo.

Pedágios

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) protestam em pedágios de rodovias do Paraná nesta quinta. Pelo menos 15 praças foram ocupadas e tiveram as cancelas abertas até o início da tarde. O MST estima que 21 praças sejam ocupadas durante o dia.

Praças ocupadas: postos Ortigueira e Umbaú na BR-376. Na BR-277 estão ocupadas as praças entre Curitiba e Paranaguá, o trecho que leva da capital ao interior e a de São Luiz do Purunã. Outras cidades que têm protestos em pedágio: Candói, Corbélia, Cascavel, Nova Laranjeiras, Candói, Guarapuava, Mandaguarí, Arapongas, Jataizinho, Cambará, Campo Mourão e Lapa. Os manifestantes exigem a redução imediata das tarifas de pedágio e agilidade na reforma agrária. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu seis manifestantes no postoda Lapa. O motivo das prisões ainda não foi informado.Indústrias

Durante a manhã, protestos de trabalhadores fecharam o trânsito na CIC, perto da fábrica da Volvo; na BR-277, próxima ao posto da PRF; na BR-376, na região da Volkswagen; na BR-277, na região da fábrica da Renault, em São José dos Pinhais; e na Rodovia do Xisto, entre Curitiba e Araucária. Todas as vias já foram liberadas.

Pelo menos nove indústrias estão totalmente paralisadas nesta quionta. Volvo, Renault, WHB, CNH (New Holland), Abraser, Plásticos do Paraná, Perfecta, Cabs e Volkswagens compõem a lista, atualizada por volta das 8h30 pelo dirigente.

Centro de Curitiba

O trânsito tem bloqueios em pontos alternados devido a aglomerações de trabalhadores no Centro de Curitiba desde o início da manhã, segundo a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran).

Lixo

Trabalhadores da coleta de lixo fizeram protesto em frente à empresa Cavo. Eles percorreram vários trechos da cidade em protesto.

HC e UFPR

O HC cancelou os atendimentos eletivos nesta quinta-feira (11). A maior parte das pessoas que teriam atendimento hoje foi avisada da paralisação e da necessidade de remarcar consultas e exames.

Na UFPR, a maioria das aulas foi cancelada. À tarde também não deve haver aula devido à possível paralisação dos ônibus, segundo a assessoria. Também estão parados todos os restaurantes universitários (RUs) da instituição e os serviços realizados pelos servidores da faculdade estão suspensos. (Voltar)

Reivindicações

As manifestações acontecem nesta quinta-feira em várias cidades do Brasil. No Paraná, o movimento é organizado pelas centrais sindicais CSP Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, NCST e UGT.

No nível estadual, os trabalhadores pedem queda das tarifas do pedágio; mudança no sistema de eleição para conselheiros do Tribunal de Contas; sistema permanente de reajuste do salário mínimo regional e regulamentação da profissão de motorista.

As pautas nacionais são redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução salarial; fim do projeto de lei que amplia a terceirização; reajuste digno para aposentados; fim dos "leilões do petróleo"; investimento de 10% do PIB em educação e outros 10% do orçamento da União na saúde; transporte público de qualidade e com preço justo; e reforma agrária. (Voltar)

Protestos nesta quinta-feira

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