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O déficit público da Eurozona caiu a 4,1% em 2011 (de 6,2% do PIB), mas a dívida alcançou 87,3%, anunciou a agência de estatísticas europeia Eurostat.

Em 2010, o déficit na zona do euro, integrada por 17 países, representou 6,2% do Produto Interno Bruto (PIB) e a dívida 85,4%, segundo a agência.

Em 2011, 17 países dos 27 da União Europeia (UE) registraram déficit superior a 3% do PIB, o limite imposto aos europeus. As nações com piores resultados foram Irlanda (-13,4%), Grécia e Espanha (-9,4% cada), Reino Unido (-7,8%), Eslovênia (-6,4%) e Chipre (-6,3%).

Entre os países que não conseguiram ficar dentro da meta estão ainda Lituânia e Romênia (déficit de -5,5% cada), França (-5,2%), Polônia (-5,0%), Eslováquia (-4,9%), Holanda (-4,5%), Portugal (-4,4%), Itália (-3,9%), Bélgica (-3,7%), Letônia (-3,4%) e República Tcheca (-3,3%).

Os países em melhor situação são Luxemburgo (-0,3%), Finlândia (-0,6%) e Alemanha (-0,8%).

Três países da UE conseguiram registrar excedente: Hungria (+4,3%), Estônia (+1,1%) e Suécia (+0,4%).

A Eurozona também revisou para cima o resultado da dívida pública em 2011, a 87,3% do PIB, enquanto no conjunto dos 27 países da UE o resultado foi de 69,3% em 2011 (contra 68,5% do resultado divulgado anteriormente).

Com uma dívida pública de 69,3% em 2011, a Espanha, apesar da crise, permaneceu abaixo da média da UE (82,5%), com um nível menor do que países como Alemanha (80,5%), França (86%), Bélgica (97,8%) ou Áustria (72,4%).

No ano passado, os países com maior média de dívida pública em relação ao próprio PIB foram Grécia (170,6% do PIB), Itália (120,7%), Portugal (108,1%) e Irlanda (106,4%). Do outro lado aparecem Estônia (6,1%), Bulgária (16,3%), Luxemburgo (18,3%), Romênia (33,4%), Suécia (38,4%) e Lituânia (38,5%).

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