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Um ex-gerente do Google que afirma ter sido demitido depois de um supervisor dizer que suas opiniões eram "antigas demais para terem importância" teve sua ação judicial relativa a discriminação por idade reintegrada na justiça.

Revendo um julgamento no condado de Santa Clara, a Corte do Sexto Distrito resolveu na última quinta-feira (04) que Brian Reid merece que um júri ouça suas evidências -- segundo ele, elas mostram que o Google rotineiramente dava avaliações mais baixas e bônus menores a gerentes mais velhos que os dados aos funcionários mais jovens.

Reid produziu evidências suficientes de que as razões pelas quais o Google o demitiu foram irreais e que a empresa agiu com motivo discriminador.

O gigante das buscas na internet negou as acusações de seu ex-funcionário, mas também não disse porque ele foi demitido. Em documentos oficiais, a empresa afirma que Reid saiu da companhia quando o programa que ele gerenciava foi cancelado.

Reid, que também já foi professor de engenharia elétrica na Universidade de Stanford, processou o Google em julho de 2004, cinco meses após perder seu emprego. Ele alegou na ação judicial que seus supervisores não lhe disseram inicialmente por que ele estava sendo demitido. O diretor de engenharia Wayne Rosing afirmou que ele não "se encaixava culturalmente" no Google, onde alguns colegas se referiam a ele como "um cara velho".

Outro supervisor, Urs Hoelzle, alegou que Reid, que é diabético, era muito preguiçoso e tinha idéias obsoletas. Com o processo, Reid busca pagamentos atrasados e indenização por danos. Ele ganhava US$ 200 mil por ano e perdeu ações avaliadas em milhares de dólares quando saiu do emprego.

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