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O desemprego segue em alta na Grécia e, no mês de julho, atingiu a marca de 25,1%, contra 17,8% em julho de 2011 e 24,8% em junho deste ano, anunciou a Autoridade de Estatísticas Gregas (ASE).

"O número de pessoas em busca de emprego chegou a 1,261 milhão, contra 3,7 milhões com trabalho", afirma um comunicado da ASE. A taxa de desempregou mais que dobrou desde a explosão da crise da dívida em 2010.

O desemprego afeta 54,2% dos jovens entre 15 e 24 anos sem estudos e 31,4% na faixa de 25 a 34 anos.

A Grécia, país da Eurozona que enfrenta uma recessão há cinco anos, aplica duras medidas de austeridade exigidas pelos credores internacionais - Banco Central Europeu, União Europeia e FMI - para ajustar as contas.

Mas, para muitos analistas, como o Nobel de Economia Paul Krugman, os ajustes apenas agravam a recessão.

A diretora geral do FMI, Christine Lagarde, admitiu nesta quinta-feira em Tóquio que é necessário conceder à Grécia um prazo adicional de dois anos, até 2016, para que o país possa implementar as exigências dos credores.

O governo de coalizão do primeiro-ministro conservador Antonis Samaras negocia com os credores novas medidas de austeridade, com cortes e economias por 13,5 bilhões de euros, para poder receber a próxima parcela, de € 31,5 bilhões, do programa de resgate acordado com o país.

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