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No início do terceiro mandato, em abril de 2023, Lula avisou que iria retomar os gastos com o setor para “melhorar o serviço público”
No início do terceiro mandato, em abril de 2023, Lula avisou que iria retomar os gastos com o setor para “melhorar o serviço público”| Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Em 2023, o presidente Lula (PT) retomou a política de gastos com o funcionalismo público executada nos dois mandatos anteriores e fechou o ano com um aumento de 2,8% nas despesas do setor. O crescimento da despesa ocorreu depois de quatro anos de contenção no governo Bolsonaro, quando foi registrada uma queda de 10,5% com o mesmo gasto.

Os dados são do Relatório do Tesouro Nacional de dezembro de 2023, que foi publicado no fim de janeiro de 2024.

Nos dois primeiros mandatos, Lula aumentou os gastos com o funcionalismo público em 9,1%, de 2003 a 2006, e em 30,8%, de 2007 a 2010. No primeiro mandato, Lula recebeu o país do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com um aumento de 23,5% nas mesmas despesas.

A tendência também foi mantida no governo da petista, Dilma Rousseff, que nos primeiros quatros anos de governo aumentou o gasto com o funcionalismo público em 4%. No segundo mandato de Dilma, o aumento foi de 5,5%. A petista foi afastada em 2016 por fraude fiscal, mas a política em relação aos gastos com o funcionalismo foi mantida pelo vice-presidente, Michel Temer (MDB).

No início do terceiro mandato, em abril de 2023, Lula avisou que iria retomar os gastos com o setor para “melhorar o serviço público”.

"Não é porque estamos no mundo digital que vamos prescindir de seres humanos. Precisamos de gente atrás do balcão para cumprimentar, sorrir, ouvir, dizer sim, não”, disse o petista na ocasião.

Ao todo, segundo o Tesouro Nacional, as despesas com pessoal e encargos sociais representam mais de 17% do total de gastos da União.

No início deste ano, o PT se posicionou contra a aprovação de uma reforma administrativa que começa a ser debatida na Câmara dos Deputados.

Para o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), “o governo forçadamente vai ter que entrar nessa discussão até o final do ano”.

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