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O dólar fechou em alta nesta quinta-feira, acompanhando a reação do mercado global de câmbio a dados melhores do que o esperado sobre o emprego nos Estados Unidos.

A moeda norte-americana subiu 0,60 por cento, a 1,671 real.

"É principalmente pelo mercado internacional", disse Mario Battistel, gerente de câmbio da Fair Corretora.

Enquanto o mercado brasileiro fechava, o dólar tinha alta de 0,6 por cento em relação a uma cesta com as principais moedas e de cerca de 0,8 por cento frente ao euro.

De acordo com operadores no exterior, a valorização do dólar era uma resposta à queda dos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos para o menor nível em dois anos e meio.

A intervenção do Banco Central também foi mais pesada que no dia anterior, com dois leilões de compra de dólares no mercado à vista e um leilão de swap reverso, equivalente a uma intervenção no mercado futuro.

A compra de moeda estrangeira pelo governo aumentou as reservas internacionais para mais de 300 bilhões de dólares pela primeira vez na história, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central nesta quinta-feira.

O volume do mercado continuou relativamente pequeno, com cerca de 1,5 bilhão de dólares em operações registradas na clearing (câmara de compensação) da BM&FBovespa até pouco antes do fechamento, abaixo da média de 2,7 bilhões de dólares no mês. No mercado futuro, o vencimento com mais liquidez tinha negociação de quase 220 mil contratos.

Em entrevista à Reuters, dois diretores da BM&FBovespa afirmaram que a bolsa pretende criar uma alternativa para a taxa Ptax, calculada pelo Banco Central e usada como referência para contratos futuros e derivativos.

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