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Câmbio deve terminar o ano em R$ 2,50

O mercado financeiro alterou todos os campos do relatório de mercado Focus para o dólar. A mediana para o fim de dezembro de 2014 passou de R$ 2,45 para R$ 2,50 - há um mês, estava em R$ 2,40.

Já para 2015, a cotação subiu de R$ 2,55 para R$ 2,60 de uma semana para outra - um mês antes estava em R$ 2,50.

Com as mudanças, a projeção mediana para o câmbio médio deste ano passou de R$ 2,33 do levantamento anterior para R$ 2,34 agora, nível levemente maior do que a cotação apontada um mês antes, de R$ 2,32.

Para o ano que vem, a mediana do dólar médio aumentou de R$ 2,50 para R$ 2,52. No levantamento de um mês atrás estava em R$ 2,46. O Banco Central já mostrou preocupação com a valorização da moeda americana frente o real.

De acordo com uma fonte, o real estaria cerca de 5% desvalorizado em relação às projeções apontadas pelo modelo da instituição. Há, portanto, a percepção de que há "gordura a ser queimada". Apesar disso, a Focus continua mostrando expectativa de alta para a divisa dos Estados Unidos.

Economistas de instituições financeiras elevaram a estimativa para a Selic no fim de 2014 a 11,50%, sobre 11% previstos antes, após o Banco Central no final do mês passado aumentar a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, a 11,25% ao ano.

A pesquisa Focus do BC divulgada nesta segunda-feira (10) mostrou também que os especialistas mantiveram suas estimativas sobre a Selic no final de 2015 a 12%.

O BC argumentou que câmbio e preços administrados estavam pesando sobre os preços e, por isso, decidiu iniciar novo ciclo de aperto monetário.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC tem ainda mais uma reunião neste ano, em 2 e 3 de dezembro, para definir o futuro da Selic.

Em relação à alta do IPCA, a projeção para este ano foi reduzida a 6,39% e, para 2015, subiu 0,08 ponto percentual, a 6,40%, aproximando-se mais do teto da meta do governo, de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.

PIB

Sobre a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014, a perspectiva foi reduzida a 0,20% neste ano, frente a 0,24% de crescimento previsto antes. Para 2015 a projeção é de expansão da economia de apenas 0,80%, abaixo do 1 por cento da pesquisa anterior.

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