A Eletrobras comunicou nesta segunda-feira que deve concorrer, por meio de subsidiárias, de todos os cinco lotes do leilão de geração que será promovido na sexta-feira pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

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Em todos os grupos, cujas composições não foram divulgadas, as empresas da Eletrobras terão 49 por cento do grupo. Isso implica que os consórcios terão natureza privada "de forma que o preço a ser ofertado no leilão seja decisão exclusiva do consórcio privado, atendida a rentabilidade estabelecida pela Eletrobras, tendo como parâmetros o custo de capital e de oportunidade e a minimização dos riscos de negócio."

Segundo a estatal, na usina de Teles Pires (MT, com 1.820 megawatts), a companhia deve participar por meio de dois consórcios: Energético Teles Pires e Teles Pires Energia Eficiente. No caso da usina de Sinop (MT, com 400 MW), o consórcio será o Sinop Energia Eficiente.

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As duas usinas, com as maiores potências instaladas, deverão ser o principal foco dos investidores, segundo especialistas ouvidos pela Reuters

Para as usinas de Ribeiro Gonçalves, Estreito Parnaíba e Cachoeira, a Eletrobras deve participar por meio dos consórcios Ribeiro Gonçalves, Estreito do Parnaíba e Cachoeira do Parnaíba, respectivamente. As três usinas estarão localizadas no Piauí.

Os preços máximos por megawatt-hora (MWh) para as cinco novas hidrelétricas vão de 86 reais, para a usina de Ribeiro Gonçalves, a 131 reais, para Estreito Parnaíba, segundo a Aneel. Vence o consórcio que se dispuser a cobrar menos pela energia que será gerada.

As cinco usinas hidrelétricas, entretanto, ainda aguardam a concessão da licença ambiental pelo Ibama. Sem as licenças, o leilão pode ser adiado.

Além das cinco usinas, deverão ir à leilão Pequenas Centrais Hidrelétricas e empreendimentos de geração com concessão de sistemas isolados. No caso das PCHs, o preço máximo é de 142 reais por MWh, enquanto para empreendimentos de sistemas isolados é de 104 reais por MWh.

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