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| Foto: Agência Sebrae de Notícias

Os filhos da chef Marizélia Miranda, Rafael e Renato, decidiram que estava na hora de ampliar as vendas sob encomenda de doces finos, negócio que se desenrolava informalmente dentro da casa da mãe, em Campina Grande, interior da Paraíba. Inspirados nas receitas da matriarca, realizaram uma pesquisa no mercado da capital e descobriram que as docerias da cidade ofereciam apenas o trivial. Havia ali um nicho de mercado a ser explorado, com a vantagem de que eles já tinham em casa uma especialista no assunto.

O primeiro passo foi alugar uma loja. Achar um ponto estratégico não foi fácil. Mesmo sem um plano de negócios consolidado foi preciso garantir o ponto comercial. Seis meses pagando aluguel antes mesmo de abrir a empresa garantiu o investimento em uma boa sala de um movimentado shopping da capital, João Pessoa. Nesse intervalo, a família partiu em busca de inspirações e modelos de negócios semelhantes à doceria gourmet que imaginavam implantar. Recife, São Paulo e Brasília foram os destinos visitados. Em cada cidade, em cada empresa visitada, em cada produto degustado, encontraram ideias para serem colocadas em prática na Docerie. Perceberam, então, que havia duas novas tendências em doces, o cupcake, de receita norte-americana, e o brasileirissímo brigadeiro de sabores, só que fabricado de forma gourmet, que leva mais ingredientes finos e diferenciados.

Para fazer as iguarias caírem no gosto dos paraibanos foi preciso dar uma repaginada nos ingredientes e no modo de preparo. Deixar molhadinha a massa originalmente seca do cupcake e caprichar no recheio foram as inovações que tornaram o bolinho, que enche os olhos dos clientes, ainda mais irresistíveis. Já os brigadeiros foram adaptados a sabores mais aceitados pelo público, como o morango. Outros produtos diferenciados também foram colocados à venda, como o Temaki doce, um cone de chocolate onde o cliente pode rechear com qualquer uma das caldas ofertadas na casa e ainda colocar diversas opções de balas.

Assim, nascia em dezembro de 2011 a Docerie. Para manter a personalidade nos sabores e a marca artesanal, os três empresários comandam a cozinha do empreendimento. A empresa já pensa em crescer e criar mais lojas próprias dentro da capital e, para isso, deve formatar uma unidade que sirva somente de cozinha e módulos de capacitação para seus colaboradores. Hoje, outras quatro pessoas compõem a empresa no quadro de funcionários fixos, além dos empresários, que também cuidam do balcão, da logística e da parte administrativa da empresa. O único serviço que ainda é terceirizado é o de delivery.

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