Unidade de Curitiba da Mercadoteca completa um ano no dia 22 de outubro| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Depois de completar um ano de funcionamento em Curitiba com média de 35 mil visitantes mensais, a Mercadoteca vai dar início ao seu plano de expansão. A segunda unidade da marca será construída em Florianópolis e a previsão é que o empreendimento seja inaugurado no primeiro trimestre de 2017. A loja catarinense terá o mesmo padrão do estabelecimento curitibano e custará R$ 5 milhões. O investimento faz parte de um plano que prevê uma segunda unidade em Curitiba e a prospecção de oportunidades em Joinville e Balneário Camboriú.

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O novo mercado gastronômico ficará no Passeio Primavera, empreendimento da família de Carolina Malucelli, idealizadora da Mercadoteca. O espaço, localizado às margens da SC-401, estrada que dá acesso às praias do Norte da Ilha de Santa Catarina, é sede de 32 empresas de tecnologia, de dez negócios nascentes e da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate). Há também opções de restaurantes, academia e floricultura. São 310 vagas de estacionamento e um fluxo diário de 2,5 mil pessoas.

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A Mercadoteca ocupará uma área de 2,5 mil metros quadrados, sendo 600 metros quadrados de área disponível para lojas e o restante divido entre a floricultura que já existe no local e área de lazer. As obras ainda não começaram, mas devem ser concluídas até o primeiro trimestre de 2017, período previsto para inauguração do empreendimento.

O modelo adotado em Curitiba será replicado em Florianópolis. O mercado terá o mesmo padrão arquitetônico e contará com 25 lojas, entre açougues, cervejarias e outras opções gastronômicas. Os primeiros contratos ainda estão sendo fechados e nenhum nome foi divulgado até o momento. Mas, segundo Carolina Malucelli, haverá tanto marcas locais de Santa Catarina quanto lojas de outras regiões do país.

Os lojistas da Mercadoteca pagam aluguel e taxas de condomínio e marketing para se instalarem no local. Em média, o aluguel custa entre R$ 70 e R$ 100 o metro quadrado. Entre os critérios de seleção estão ser um negócio consolidado no mercado e que siga as tendências da gastronomia. Em Curitiba, que conta com 18 boxs, o faturamento médio de todos os lojistas, somado, é de R$ 1,3 milhão por mês.

Expansão

Carolina explica que, quando abriu o mercado gastronômico em Curitiba, já tinha o desejo de expandir o formato para outras praças, mas esperou o modelo ganhar maturidade. Com um ano de funcionamento, completado no dia 22 de outubro, o local já virou um ponto de encontro de famílias curitibanas e tem registrado fluxo médio de 35 mil visitantes mensais. “Não esperava um ambiente tão cheio quanto estamos encontrando, principalmente nos fins de semana”, afirma a empresária.

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Ela diz que o formato foi bem aceito pelo público curitibano por ser uma opção de lazer e de convívio para a família. “É para você sair do shopping. Tem luz natural, é fácil de entrar e sair, tem comidinhas prontas e frescas na hora”, explica a idealizadora. Ela se baseou em mercados gastronômicos de Portugal e Espanha para trazer a proposta para a cidade.

A escolha por abrir a segunda unidade da marca em Florianópolis foi natural. “É a minha terra natal, a minha família é de lá”, diz Carolina. Há também prospecções para novas unidades em Balneário Camboriú e Joinville e a construção de uma segunda loja em Curitiba. “Estamos formatando quais os melhores modelos para expandir a Mercadoteca”, explica.