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Martens (direita), com o presidente Rupert Stadler | Divulgação/Audi
Martens (direita), com o presidente Rupert Stadler| Foto: Divulgação/Audi

Land Rover

Com a volta ao Brasil, a Audi segue o mesmo caminho das alemãs BMW e da Mercedes-Benz, que também aderiram ao programa Inovar-Auto. Ontem, o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, confirmou que a britânica Land Rover também passará a produzir no Brasil. "O segmento de carros premium é o que tem mais tecnologia embarcada na linha de produção. Vai atrair trabalhadores mais qualificados e puxar nossa indústria para a direção que nós queremos, mais tecnológica", disse.

Remanescente do grupo de diretores da Audi que participou da primeira fase de produção da montadora em São José dos Pinhais, entre 1999 e 2006, o atual vice-presidente mundial de compras da montadora, Bernd Martens, disse não houve competição entre o Paraná e outros estados para receber a empresa. O que pesou na decisão, segundo ele, foi a possibilidade de operar em parceria com a Volkswagen. As duas empresas pertencem ao mesmo grupo, encabeçado pela Volkswagen.

"A gente nem fez de fato um estudo com outros estados porque acha que sempre é melhor implementar as nossas linhas dentro da fábrica existente. Já tem pessoas treinadas, tem logística estabelecida", declarou. "Para nós, essa ideia de ir para outro lugar nem existiu."

O presidente mundial da Audi, Rupert Stadler, também deu pouca ênfase às conversações políticas que envolveram a decisão da montadora. Em discurso, ele apenas agradeceu a presidente Dilma Rousseff e o governador Beto Richa pelas "negociações excepcionalmente construtivas e comprometidas".

Em entrevista após a reunião de Dilma com Stadler, o ministro do Desenvolvimento, In­dústria e Comércio, Fer­nan­do Pimentel, disse que o governo federal não interferiu na escolha da Audi. "O governo federal não indica estados ou cidades. Nem pode fazer, seria ferir a regra federativa", afirmou.

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