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O protesto de caminhoneiros contra a alta dos preços dos combustíveis, pedágios e de tributos sobre o transporte nesta segunda-feira (23) já atinge sete estados. Os motoristas bloqueiam parcialmente trechos de rodovias.

O movimento, que começou na quarta-feira (18) no Paraná e em Santa Catarina, chegou a parar 38 trechos de estradas em outros dois Estados (MT e RS) no domingo (22), e agora afeta também Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul.

Veja abaixo quais são as reivindicações dos caminhoneiros que têm participados dos protestos:

1) Diminuição do valor do combustível, que, segundo a categoria, representa 60% do frete nas rodovias;

Manifestação de caminhoneiros bloqueia rodovias em sete estados

A categoria pede, entre outras medidas, diminuição dos valores dos combustíveis e dos pedágios e tabela única nacional de preços do frete, baseada no km rodado.

Leia a matéria completa.

2) Criação de uma tabela única nacional de preços do frete baseada no km rodado. Hoje, o valor é calculado de várias formas, de acordo com o que é definido em cada estado. Em alguns lugares, por exemplo, o frete é pago levando em conta o peso e a mercadoria carregada;

3) Prorrogação de 12 meses das parcelas dos financiamentos de quem comprou caminhões pelo BNDES;

4) Obras para melhorar as condições das rodovias, principalmente as federais;

5) Aprovação pela presidente Dilma Rousseff (PT) das alterações na “Lei dos Caminhoneiros”, que prevê jornada fixa de trabalho de oito horas por dia, mais as duas horas extras. A categoria quer jornada de doze horas, mais duas horas extras;

6) Isenção de pedágios para eixos suspensos. Hoje, os caminhoneiros pagam por todos os eixos, mesmo vazios.

Fonte: Associação dos Caminhoneiros de Rodeio Bonito (RS), Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de Francisco Beltrão (PR), Comissão de paralisação de São Miguel D’Oeste (SC) e Federação dos Caminhoneiros Autônomos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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