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Far Cry 3 mistura de ideias de outros jogos, muitas vezes com mais coerência do que a concorrência | Fotos: Divulgação
Far Cry 3 mistura de ideias de outros jogos, muitas vezes com mais coerência do que a concorrência| Foto: Fotos: Divulgação

Notas

BGS I

Após o sucesso da edição de 2012, em que se consolidou como uma das maiores feiras do mundo dos videogames, a Brasil Game Show (BGS) anunciou na semana passada novidades para sua sexta edição, a ser realizada na última semana de outubro de 2013. A BGS 2013 espera receber cerca de 150 mil visitantes nos quatro dias abertos ao público (26, 27, 28 e 29). A imprensa terá um dia dedicado (24) para a realização de coletiva. Também haverá um dia (25) exclusivo para negócios.

BGS II

Outra novidade da BGS será a ampliação da área de alimentação, sete vezes maior que a deste ano, totalizando cerca de 3 mil metros quadrados, divididos em duas praças. "O ano de 2013 promete ser especial para a Indústria de Games", disse o diretor do evento, Marcelo Tavares, por meio da assessoria.

Social

Usuários do Facebook foram instados a classificar os jogos lançados para a rede social em 2012. O objetivo da empresa era fazer uma lista com os 25 melhores. Ou, pelo menos, os que mais se destacaram. No topo da lista, ficou Song Pop, aplicativo que permite disputas musicais entre os usuários. Fecham a lista dos cinco mais populares: Dragon City, Bike Race, Subway Surfers e Angry Birds Friends.

Ficha técnica

Far Cry 3

- Plataforma: PS3, Xbox 360 e PCs

- Categoria: Tiro

- Preço: R$100 (PCs) e R$150 (consoles)

Far Cry 3, jogo multiplataforma recém-lançado, é um caldeirão de misturas. Durante os três anos de desenvolvimento, a Ubisoft colheu ideias bem sucedidas na concorrência para criar uma aventura interativa coesa que, mesmo sem trazer grandes novidades ao gênero de tiro em primeira pessoa, consegue unir ação a uma jogabilidade balançada sem afastar os jogadores com "cut scenes" imensas e desnecessárias.

Entre todas as "inspirações" desta terceira versão da franquia, a mais evidente é a história. Com uma ideia muito próxima do filme A Praia, do diretor Danny Boyle, o jogador comandará um jovem aventureiro cheio da grana que precisa salvar a vida de seus colegas abastados que foram capturados por piratas modernos em uma ilha paradisíaca. Como no longa, os inimigos usam a ilha, aqui chamada de Rook, como uma base para atacar embarcações, traficar armas, drogas e até pessoas. Jason Brody, o protagonista, também é capturado, mas consegue escapar. Seus amigos, no entanto, ficam para trás.

O início de Far Cry 3 já começa em alta adrenalina, colocando o jogador direto na ação. A primeira fase, que serve como tutorial, é quase idêntica a Hitman: Absolution. Brody precisa transpassar pelos inimigos de forma quase invisível, atirando objetos para distraí-los. A diferença entre os dois games é que um precisa invadir uma fortaleza. O outro precisa escapar de lá. A apresentação da movimentação e a forma de introduzir os elementos da jogabilidade, porém, funcionam da mesma forma.

Após a fuga, Brody é salvo por uma tribo rival dos piratas. Os nativos servirão como base do jogo. É no povoado deles que se poderá pegar missões paralelas, comprar armas e desenvolver novas habilidades. Entre estas habilidades está o sistema de caça a animais que, na melhor das hipóteses, é quase idêntico ao encontrado em Assassin’s Creed III. O protagonista precisa aprender a abater animais silvestres para se alimentar e coletar peles. Aliás, o sistema de inteligência artificial é um dos destaques aqui. Além de um cenário gigantesco entupido de elementos que se encontrariam numa ilha paradisíaca, há uma vasta quantidade de animais espalhados sempre prontos para atacar ou correr. O normal é tropeçar com javalis, cobras e jacarés.

Durante as mais de 20 horas de jogos, isso sem contar com a campanha cooperativa para até quatro jogadores, Brody precisará cumprir pequenas missões para acumular armas, dinheiro e experiência. Pode ser o domínio de uma torre ou até perder uns trocados em uma partida de pôquer (Red Dead Redemption?). A evolução do personagem principal é marcada com tatuagens, mesmo sistema utilizado no indie Mark of the Ninja. O texto é curto para citar todas as referências encontradas em Far Cry 3. Claro que nem tudo foi chupado da concorrência. Muitos jogos citados aqui chegaram ao mercado poucos meses antes, o que não deixaria tempo hábil para grandes mudanças no desenvolvimento. O importante é ressaltar que as funcionalidades casam bem no jogo e, muitas vezes, apresentam uma coerência maior que na concorrência.

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