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Os ministros das Finanças da zona do euro concordaram em ampliar o fundo de resgate da região, mas não disseram em quanto, com a possibilidade de recorrer ao Fundo Monetário Internacional (FMI) por mais ajuda diante dos problemas da Itália.

"A situação na Europa e no mundo piorou significativamente nas últimas semanas. O estresse do mercado se intensificou", disse Christian Noyer, presidente do banco central da França e membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE).

"Agora nós estamos olhando para uma verdadeira crise financeira", disse ele durante conferência em Cingapura nesta quarta-feira.

O Eurogroup, que reúne os ministros das Finanças dos 17 países do euro, concordou na terça-feira em um plano detalhado para garantir os primeiros 20 a 30 por cento de emissão de novos bônus para países com dificuldade de financiamento e criar fundos de coinvestimento que atraiam investidores estrangeiros para comprar bônus governamentais.

Ambos os esquemas estarão funcionando até janeiro, com cerca de 250 bilhões de euros do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF) disponíveis par alavancagem após o financiamento de um segundo programa de resgate para a Grécia, disse o presidente do Eurogroup, Jean-Claude Juncker.

O objetivo é que o FMI complemente o novo tamanho do EFSF, disse Juncker.

"Nós também concordamos em rapidamente explorar um aumento de recursos do FMI através de empréstimos bilaterais, seguindo o mandato da cúpula do G20 em Cannes, para que o FMI possa adequadamente completar o novo poder de fogo do EFSF e cooperar ainda mais", disse ele.

Os ministros também concordaram em liberar sua parte de um empréstimo de 8 bilhões de euros à Grécia, a sexta parcela do programa de resgate, que é necessária para impedir a bancarrota de Atenas.

Juncker disse que o dinheiro será liberado até meados de dezembro, assim que o FMI aprovar sua parte, no começo do mês que vem.

"Eu acbo que países da Europa e de fora da Europa deveriam estar preparados para dar mais dinheiro ao FMI", disse o ministro holandês das Finanças, Jan Kees de Jager.

"Nós falamos sobre alavancagem por meio de capital privado, mas seria um aumento de duas ou duas vezes e meia, um aumento insuficiente, e teríamos de buscar outras soluções para complementar o EFSF e essa (solução), na minha opinião, pode ser o FMI", disse ele.

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