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O ex-presidente da Cisco no Brasil,Rafael Steinhauser, afirmou nesta quarta-feira desconhecer qualquer irregularidade na empresa durante sua gestão, de 2002 a 2006. Steihauser lembrou que as regras para empresas públicas americanas são rígidas e que as companhias devem seguir a legislação dos países em que operam, sob o risco de fortes penalidades.

- Eu seria o primeiro a reagir caso soubesse que a empresa em que trabalho está desrespeitando a legislação de um país - afirmou.

O executivo, atualmente à frente da Nextwave Wirelles para a América Latina, acrescentou que, durante sua administração, sua função era meramente comercial. Ele negou que tivesse acesso às faturas e afirmou que o presidente de fato, com poder estatuário, era o então vice-presidente para a América Latina e Caribe, Carlos Carnevali.

Carnevali, juntamente com o atual presidente da Cisco Brasil, Pedro Ripper, foi preso na operação Persona, da Polícia e do MP Federal, que investiga fraudes que podem ter provocado prejuízo de R$ 1,5 bilhão ao fisco brasileiro nos últimos cinco anos.

Steinhauser preferiu não comentar sobre a gestão atual:

- Acho que seria muito indelicado falar sobre uma empresa da qual já me desliguei. Me sinto em uma situação deselegante.

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