Alimentos in natura mais caros levaram à taxa maior do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) na cidade de São Paulo, que avançou de 0,71% para 0,81%, entre a quarta quadrissemana de fevereiro e a primeira quadrissemana de março.
Segundo afirmou hoje o economista André Braz, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), houve aumentos mais intensos nos preços de hortaliças e legumes (de 5,52% para 6,85%) e de frutas (de 1,79% para 2,97%) na capital paulista.
Das sete cidades pesquisadas para cálculo do IPC-S de até 7 de março, seis apresentaram aceleração de preços. "São Paulo não foi a única cidade a contar com aumentos nos preços dos alimentos in natura", observou. Braz considerou que os recentes problemas climáticos, como fortes chuvas, têm prejudicado a oferta de itens in natura em todo o País, levando a aumentos de preços no setor.
No entanto, o avanço do IPC-S na capital paulista não deve durar na avaliação de Braz. Ele lembrou que aumentos de preços in natura são passageiros e não costumam pressionar a inflação por muito tempo. "Creio que, até o fim de março, a inflação em São Paulo medida pelo IPC-S deve ficar menos intensa, em torno de 0 60%", avaliou.
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