O bilionário Nick Woodman, criador da câmara fotográfica GoPro e que tem 39 anos, abriu mão de US$ 229 milhões esta semana, apenas para cumprir uma promessa feita a um colega de faculdade há mais de uma década.

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De acordo com um comunicado enviado ao mercado, ele devolveu 4,7 milhões de ações de sua companhia no dia 11 de maio. Em 2011, ele havia se comprometido a devolver à GoPro as opções de ações dadas a Neil Dana, que foi seu colega na Universidade da Califórnia em San Diego e o primeiro funcionário da GoPro.

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Na fase de desenvolvimento da GoPro, que hoje tem dez anos, Woodman prometeu a Dana que daria 10% de qualquer ganho com a venda de ações da empresa, conforme registrado no prospecto de 2014 sobre a abertura de capital da companhia. Para cancelar este acordo, a GoPro emitiu em nome de Dana mais de seis milhões de opções de ações, em junho de 2011, e mais 270 mil papéis restritos seis meses depois. Woodman se comprometeu a reembolsar a empresa quando essas opções de ações fossem exercidas.

Dana, que é diretor de música e vendas especiais da GoPro, gastou US$ 3,6 milhões para exercer suas opções de ações, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. Os papéis estavam avaliados em US$ 229 milhões com base na cotação de fechamento do mercado na segunda-feira.

Fortuna

Woodman, cuja fortuna, com isso, vai encolher para US$ 2,3 bilhões, segundo o Índice de Bilionários da Bloomberg, recebeu US$ 285,3 milhões em salários em 2014. Com isso, ele se tornou o mais bem pago executivo americano, de acordo com informações compiladas pela Bloomberg.