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O preço do petróleo encerrou o dia em alta ontem, com a divulgação de uma queda nas reservas de petróleo e de gasolina nos Estados Unidos ocorridas na semana passada. Também pressionaram a cotação da commodity o risco de formação de um furacão no Caribe e a violência no Oriente Médio. O barril do petróleo cru para entrega em setembro, negociado na Bolsa Mercantil de Nova Iorque, encerrou o dia cotado a US$ 75,81, alta de 1,20%.

Segundo o relatório semanal de estoques do Departamento de Energia, as reservas de petróleo americanas caíram em 1,8 milhão de barris, ficando em 333,7 milhões de barris, 4% acima do registrado no mesmo período de 2005. Já as de gasolina caíram em 100 mil barris, totalizando 210,9 milhões de barris, cerca de 1% acima do observado há um ano.

As refinarias do país operaram em 90,8% de sua capacidade. Desde a passagem dos furacões no ano passado pela região do Golfo do México e no sul dos EUA, as refinarias do país têm tido problemas para retomar a plena capacidade operacional.

Os serviços meteorológicos dos EUA informaram que a tempestade tropical Chris, que está sobre a região do Caribe, podia ganhar força ainda ontem e tornar-se um furacão.

No Oriente Médio, o governo israelense anunciou ontem que neutralizou a infra-estrutura do grupo terrorista libanês Hezbollah – mesmo assim, 150 foguetes Katyusha atingiram o norte de Israel, causando a morte de uma civil e deixando 12 feridos.

O temor dos investidores é que o conflito envolva outros países – principalmente o Irã, e que o fornecimento de petróleo acabe sendo prejudicado. O Irã é o segundo maior exportador da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e já é causa de preocupação devido ao impasse entre o país e a comunidade internacional sobre o programa nuclear iraniano.

O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, rejeitou a resolução do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) para que o país suspenda o programa de enriquecimento de urânio até o fim deste mês.

A preocupação, nesse caso, é que o Irã possa reagir a eventuais sanções que lhe sejam impostas com restrições às exportações de petróleo. No dia 14 do mês passado, o confronto fez o barril do petróleo cravar o recorde de US$ 78,40.

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