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O Google, gigante da web e líder dos sistemas de buscas na internet, informou oficialmente nesta segunda-feira ter fechado um acordo para comprar o site de vídeos YouTube, por US$ 1,65 bilhão em ações (cerca de R$ 3,55 bilhões).

O acordo combina duas das mais populares marcas da internet: Google, que é sinônimo de inovação rápida, e YouTube, a estreante que lançou a mania de compartilhar vídeos.

Com a união, o Google ganha o mais popular site de distribuição de vídeos do planeta e amplia o poder de barganha do YouTube de negociar acordos em torno de direitos autorais. Nesta segunda-feira, por exemplo, pouco antes do anúncio da compra do YouTube, o Google informou que fechou acordos de distribuição de conteúdo com as gravadoras Sony BMG e Warner Music Group, para oferecer videoclipes a seus usuários.

Esta foi a aquisição mais cara já feita pelo Google em seus oito anos de história. As suas ações subiram mesmo antes do anúncio oficial do negócio.

Apesar de já ter seu próprio serviço de exibição de vídeos, o Google não conquistou nesta área a mesma popularidade do YouTube, que exibe cerca de 100 milhões de arquivos a cada dia. Segundo a empresa Hitwise, que monitora o tráfego na internet, o YouTube tem hoje 46% de participação de mercado dos vídeos online, contra 23% do MySpace e 10% do Google Video.

Segundo informações de agências internacionais, os 67 funcionários do YouTube continuarão trabalhando na empresa, incluindo Chad Hurley, 29, e Steve Chen, 27, que fundaram o site em fevereiro de 2005.

Notícias sobre as negociações começaram a circular na última sexta-feira, publicadas nos jornais "The New York Times" e "The Wall Street Journal" ouviram fontes que acompanhavam o caso.

- Queremos oferecer um serviço de entretenimento ‘obrigatório’ para os usuários, donos de conteúdo e anunciantes - afirmou Eric Schmidt, diretor-executivo do Google, após o anúncio da compra.

O bilionário investidor e veterano da internet Mark Cuban, que já vinha manifestando opiniões negativas sobre o YouTube, colocou nesta segunda-feira um post em seu blog (em inglês) intitulado "Eu acho que o Google está louco". Em meados de setembro, o investidor ganhou a atenção da mídia ao afirmar que "só um idiota compraria o YouTube, uma empresa com tantas possibilidades de sofrer processos" por causa de direitos autorais.

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