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A Google Brasil, subsidiária da Google Inc. detentora dos serviços do portal de buscas, informou que está investigando as denúncias referentes à desativação de páginas de comunidades da rede de relacionamentos online Orkut no país. Segundo relatos de inúmeros usuários da comunidade no Brasil, nas últimas semanas páginas de comunidades, em especial redes de debate sobre candidatos a cargos públicos, estariam sendo excluídas da rede.

Entre as páginas que saíram do ar estão as da comunidade "Hackers contra a pedofilia", composta por quatro mil integrantes que defendiam o bloqueio aos sites de conteúdo abusivo, e as de cunho político, como "PSDB nunca mais", "Lula a Força do Povo" e "Fora Lula 2006", esta última com 180 mil usuários cadastrados. Segundo o comitê de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a comunidade "Lula a Força do Povo" contava com 70 mil acessos diários na comunidade. O comitê informou ainda que a direção do Google nos Estados Unidos "garantiu que vai restaurar a comunidade até esta quarta-feira".

A Google Brasil não soube informar o que teria levado à desativação das comunidades citadas, mas acrescentou que os incidentes foram reportados à matriz do portal, nos EUA, e que serão investigados. A subsidiária no Brasil também não soube informar se as comunidades podem ter sido desativadas a partir do "Falso! Denunciar", recurso pelo qual usuários podem relatam irregularidades e provocar a exclusão de comunidades, de acordo com as regras da rede virtual. Segundo relatos de líderes de comunidades, no entanto, não foram registradas denúncias prévias.

Mais duas páginas foram desativadas depois que uma reportagem do jornal "O Globo", publicada na terça-feira, reportou que oito comunidades do Orkut que faziam apologia a crimes foram retiradas do ar pela Google Inc. a pedido do Ministério Público Estadual do Rio.

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