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A greve dos auditores da Receita Federal chega a um mês e meio. Como mostrou uma reportagem do ParanáTV desta sexta-feira, os prejuízos só aumentam, principalmente para os pequenos importadores. Muitas mercadorias estão paradas no Porto de Paranaguá e no Aeroporto Internacional Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba.

Apenas produtos como remédio ou que possam estragar são liberados para sair do aeroporto sem ordem judicial. Empresas que trazem equipamentos ou matéria-prima de outros países utilizando aviões estão tendo que esperar ou tentar uma liminar.

No caso do Porto de Paranaguá, o prejuízo é maior. Conforme o jornal, há milhares de cargas paradas, principalmente peças para a indústria automobilística e produtos químicos. De acordo com os auditores da Receita, nos 46 dias de greve deixaram de ser liberados mais de R$ 1 bilhão em importações.

Hoje o salário de um fiscal em começo de carreira é R$ 7,6 mil e os fiscais querem um reajuste de 38%, o que deixaria o salário inicial em quase R$ 10,5 mil. Eles querem ainda um plano de cargos e carreira. Na semana que vem, representantes dos auditores e do governo federal vão discutir as reivindicações. Para os grevistas, o medo é que não saia um acordo até o fim do mês. Se isso acontecer, não será mais possível dar reajuste aos fiscais neste ano.

O maior prejuízo deve ser para quem aguarda a liberação de produtos importados. Sem acordo, os auditores não descartam a possibilidade de prolongar a greve por tempo indeterminado.

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