• Carregando...
Sede da GT Foods, em Maringá, vista do alto: meta é ampliar o abate diário de frangos de 500 mil para 580 mil cabeças até o final do ano. | Divulgação
Sede da GT Foods, em Maringá, vista do alto: meta é ampliar o abate diário de frangos de 500 mil para 580 mil cabeças até o final do ano.| Foto: Divulgação

Depois de faturar R$ 1,4 bilhão em 2014, o grupo paranaense GT Foods, especializado na produção de carne de frango, aposta na diversificação dos negócios para terminar 2015 com um crescimento de 30%. O grupo adquiriu recentemente a Fresh Foods, especializada em pratos prontos; a Lorenz, que atua no comércio de condimentos, conservas e achocolatados; e também 50% da Chef Foods, fábrica de pão de queijo e produtos congelados.

Com investimentos em torno de R$ 85 milhões previstos até o fim do ano, o grupo deve fechar 2015 com faturamento de R$ 1,8 bilhão. “A diversificação do mix de produtos se mostrou uma estratégia eficaz, já que eles funcionam dentro da mesma logística e conversam entre si. Isso fideliza o representante e dá sinergia ao negócio”, diz o diretor comercial da GT Foods Rogério Gonçalves.

Além das aquisições, o crescimento da empresa deve ser sustentado ainda pela ampliação das exportações. Em 2014 a indústria incluiu a União Europeia e a Rússia em seu rol de mais de 70 países compradores, entre Ásia, Oriente Médio e América Latina. Hoje responsável por 30% do faturamento da empresa, a exportação deve chegar a 45% até o fim de 2017.

Com 27 unidades e mais de 8 mil funcionários, a GT Foods planeja inaugurar em até dois anos uma fábrica de ração em São Jorge do Ivaí, no Noroeste do Paraná. A meta da empresa sediada em Maringá, com a ampliação de unidades e inauguração de novas, é alcançar o número de 10 mil funcionários contratados até o fim de 2017.

Vendas da indústria paranaense têm recuperação em março

Resultado não foi o suficiente para puxar a retração no primeiro trimestre do ano

Leia a matéria completa

No fim do ano passado, a indústria assinou com o governo do estado uma carta de intenções de investimentos por meio do programa Paraná Competitivo, garantindo incentivo fiscal para um aporte de R$ 205 milhões até o fim de 2016. “Isso vai para ampliação e construção da uma nova fábrica de ração e para a ampliação de toda a cadeia inclusa em nosso plano de expansão”, diz o diretor de marketing do grupo Valdemir Moura.

A expansão passa também pela inclusão de novos produtores, que buscam na avicultura maior rentabilidade para suas propriedades. “O desafio é o financiamento dos barracões com os novos integrados. Quem se torna integrado hoje tem todo o apoio da empresa”, diz Gonçalves.

A expectativa é que o abate diário de cabeças de frango chegue a 580 mil até o fim do ano e 650 mil em 2016 com a implantação de contraturno e a ampliação das unidades em Paraíso do Norte e Terra Boa (ambas no Noroeste), que devem chegar a sua capacidade máxima de produção.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]