A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse nesta terça-feira (6) que a presidente Dilma Rousseff ainda está avaliando a retirada de urgência do projeto do Marco da Mineração. A ministra e a presidente estiveram reunidas na manhã desta terça com líderes da base aliada do governo no Senado Federal.

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"Ontem (segunda) os líderes da Câmara fizeram um grande apelo. Ela (Dilma) ficou de avaliar. Como ela estará amanhã indo a Minas Gerais, e provavelmente os parlamentares de Minas deverão acompanhá-la no evento, e o presidente da comissão (deputado Gabriel Guimarães, do PT) e relator da matéria (Leonardo Quintão, do PMDB) são de Minas, acredito que ela ouvirá no evento, amanhã, mais uma vez o apelo", disse Ideli a jornalistas. "Talvez ela até tenha a oportunidade de tratar desse assunto com os parlamentares. Não há decisão. Há um pedido, mas não há decisão." Dilma viaja nesta quarta-feira, 7, para Varginha, em Minas Gerais, onde participará de cerimônia de inauguração de um câmpus da Universidade Federal de Alfenas.

Mais cedo, o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), disse que Dilma sinalizou que vai retirar a urgência constitucional do projeto. "Ela vai retirar (a urgência)", garantiu. O relator do projeto de lei que cria o novo Marco Regulatório da Mineração, deputado Leonardo Quintão (PMDB/MG), também confirmou que o governo deve retirar a urgência constitucional da proposta até a próxima semana. Quintão disse que é possível estabelecer um prazo para aprovação do projeto entre setembro e outubro. "Não há problema, o que a gente tem é de debater", afirmou.

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A comissão especial do novo Código de Mineração está reunida na tarde desta terça para discutir o cronograma de trabalho. Apesar da expectativa da urgência constitucional cair até quarta, Quintão disse que o governo pediu para segurar o projeto tramitando em caráter de urgência até a próxima semana.

O relator disse que tinha proposto ao Planalto outubro como prazo para apreciação do projeto, mas que está disposto a colocá-lo em votação até setembro se assim for solicitado. "Temos de trabalhar em harmonia", pregou.