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Curitiba – O diretor-presidente da Empresa de Gestores Ativos (Emgea), que administra as dívidas dos mutuários junto a Caixa, Gílton Pacheco de Lacerda, afirma que o programa Ô de Casa é a melhor alternativa para quem têm problemas para quitar seu saldo devedor.

Lacerda concorda que o problema é decorrente da adoção de índices diferentes para a correção das parcelas e do saldo devedor, mas afirma que a Associação Nacional dos Mutuários é parte interessada no processo e, portanto, não faz uma análise isenta da proposta.

"A associação trabalha como advogado de defesa e os cálculos que propõe não condizem com a realidade dos contratos", argumenta Lacerda.

O diretor afirma que o programa Ô de Casa faz a sua parte ao propor uma renegociação de dívida e ressalta que o objetivo não é oferecer subsídios.

"Esses financiamentos não foram feitos para pessoas de baixa renda. Tem muita gente brincando de pagar enquanto a Caixa brinca de receber. É necessário haver uma adequação das parcelas à realidade", afirma.

Liberdade

Lacerda ressalta que ninguém é obrigado a aderir ao programa e defende o direito de quem quer ir à Justiça. "As pessoas têm o direito de recorrer. Nós estamos fazendo uma boa proposta, mas ninguém é obrigado a aceitá-la.

Nosso objetivo não é tomar o imóvel de ninguém, mas isso pode acontecer caso as pessoas não honrem seus compromissos", afirma.

Cortar custos

Segundo o diretor-presidente, a intenção da empresa é reduzir ao máximo os custos de administração da carteira de financiamento.

"Com o Ô de Casa finalizamos o objetivo de oferecer uma alternativa a todos os 900 mil mutuários do país", afirma.

Ele informa que o preço da reavaliação, de R$ 250,00, vai integralmente para o pagamento dos custos do processo. "O dinheiro não entra na Engea e vai diretamente para a Caixa ou para as empresas terceirizadas que fazem o cálculo", garante.

Lacerda lembra ainda que nem todas as avaliações são cobradas, somente as que são feitas em imóveis isolados, como as realizadas para o programa Ô de Casa.

"Quando se trata de um conjunto residencial ou de um prédio que tem vários apartamentos dentro do mesmo programa de financiamento não é cobrada a taxa. Isso acontece geralmente nos financiamentos para pessoas de baixa renda", afirma.

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