O número de consumidores da cidade de São Paulo com dívidas em atraso recuou três pontos percentuais e atingiu 37% em agosto, contra 40% em julho. É o menor percentual desde janeiro de 2005, quando o índice era de 35%. Em relação a agosto de 2005, quando ficou em 44%, a queda foi de sete pontos. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio).
Abram Szajman, presidente da entidade, atribui o resultado ao fato de mais pessoas terem recorrido ao crédito consignado, obtendo novos empréstimos a juros menores e a prazos maiores de pagamento. Com isso, puderam desobrigar parte de sua renda e usar a folga orçamentária no alongamento de pendências anteriores, contraídas em condições menos favoráveis.
De fato, o comprometimento da renda do consumidor com dívidas ficou praticamente estável e recuou de 40% em julho para 39% este mês. Em contrapartida, o endividamento piorou. O número de consumidores com algum tipo de dívida - cheque pré-datado, carnê ou cartão - apresentou aumento de três pontos percentuais em agosto em relação ao mês anterior e atingiu 55%.
-
O que é “pecado”? Cesta sem carne? Cerveja ou destilado? As polêmicas da reforma tributária
-
Frases da Semana: “Quem não come picanha pode comprar uma verdura”
-
Cuba ameaça com pena de morte quem protesta contra a ditadura
-
“A censura quer destruir a direita no Brasil”, diz Bolsonaro em live no X com influencer dos EUA