Os empréstimos ruins dos bancos espanhóis aumentaram para o nível mais alto da história em junho, em meio ao crescimento do calote de algumas construtoras de imóveis, ao mesmo tempo que o volume de depósitos diminuiu à medida que os cidadãos usaram a poupança para lidar com uma economia que permanece presa em recessão.
Dados do Banco da Espanha mostraram que os empréstimos inadimplentes cresceram 8,39 bilhões de euros (US$ 10,36 bilhões) em junho, para 164,36 bilhões de euros, ou 9,42% do crédito total, em comparação com 8,95% em maio. O recorde anterior havia sido registrado em fevereiro de 1994, quando a inadimplência atingiu 9,20% dos empréstimos totais.
Os números também indicam que os depósitos caíram 6,59% em comparação com junho do ano passado, a maior queda anual já registrada, refletindo como os espanhóis estão usando suas economias e também a intensificação da fuga de capital. O volume de crédito em circulação teve declínio anual de 4,06% em junho.
O aprofundamento dos problemas fiscais colocou a Espanha na linha de frente da crise de dívida da zona do euro. Em junho a União Europeia prometeu ao governo do primeiro-ministro Mariano Rajoy até 100 bilhões de euros em ajuda para o setor bancário espanhol, mas o aumento dos custos de financiamento do governo tem alimentado especulações de que o país como um todo também precisará de um resgate. As informações são da Dow Jones.
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