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Cerca de 500 empresários se reuniram ontem em Curitiba no 4.º Fórum Sul-Brasileiro do Setor Plástico, promovido pelo Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná (Simpep). O evento – que teve ex-ministro Ciro Gomes e o economista Joelmir Betting entre os palestrantes – ocorre num momento de preocupação para os produtores paranaenses, com demissões e perda de competividade.

De acordo com o presidente do Simpep e diretor da Macroplastic, Dirceu Galléas, o estado "chegou no limite". "O governo do Paraná está estudando medidas para o setor se recuperar. Nós já fomos o primeiro estado produtor, mas no ano passado ficamos em 4.º lugar e neste ano corremos o risco de ir para 6.º", conta. O industrial lembra como exemplo a Indústria de Plásticos de Cascavel (Plastivel), que fechou 100 postos de trabalho este mês.

Como principal motivo da crise, Galléas cita a guerra fiscal entre os estados, que tentam atrair petroquímicas, refinarias e empresas de transformação a todo custo. "Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina oferecem subsídios para a indústria do plástico, como infra-estrutura, empréstimos a juros baixos e isenção de impostos. A diferença no ICMS chega a ser de 15%", reclama.

Na opinião de Galléas, a razão pelo interesse no plástico é a rápida criação de empregos do setor. "Para cada emprego gerado são criados mais dois empregos indiretos", justifica. No Paraná, são 18 mil trabalhadores em 700 empresas, que faturam R$ 3,2 bilhões por ano.

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