A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,17% em abril, abaixo da taxa de 0,37% de março. No período de 12 meses, a taxa acumula 4,89% enquanto que nos quatro primeiros meses, 1,58%. O IPCA-15 é uma prévia do IPCA, usado pelo governo para balizar a meta de inflação que, para este ano, é de 4,5%.

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Um conjunto de itens com importante participação na despesa do consumidor levou à redução do índice de um mês para o outro. Um dos destaques foi a gasolina. Após a alta de 2,17% observada no IPCA-15 de março, passou para 0,65%, em abril. A gasolina refletiu a acomodação de seu preço em razão da alteração de 25% para 20% da parcela de álcool em sua composição, além da alta do mesmo.

O álcool combustível, por sua vez, manteve a trajetória de preços elevados, com aumento de 6,73%. Foi a maior contribuição individual para o índice do mês: 0,09 ponto percentual. Mesmo assim, o álcool mostrou certa diminuição na taxa de crescimento em relação ao mês anterior, quando atingiu 7,69%.

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Nos alimentos, a queda foi mais acentuada: de -0,08%, em março, para -0,49%, em abril. A crise do setor avícola contribuiu para o frango ficar mais barato e o consumidor pagou 11,43% a menos pelo preço do quilo. Foi o item que mais influenciou na redução da taxa do IPCA-15 de março para abril: -0,09 ponto percentual.

O maior índice regional foi registrado em Belo Horizonte (0,56%), onde a taxa de água e esgoto teve alta de 5,51%. Além disso, tanto a gasolina (2,07%) quanto o álcool (9,21%) tiveram aumentos acima das médias das demais regiões. Quanto aos menores resultados, foram registrados em Curitiba (-0,17%) e Goiânia (-0,18%). No Rio, a variação foi de 0,27%, enquanto em São Paulo, 0,07%.