Responsivo, sensitivo e supervisionado, o veículo possui uma interface robótica que pode interagir com passageiros.| Foto: Reprodução/Local Motors

Movido a energia elétrica, ele pode, além de transportar, conversar com seus passageiros. Assim é o “Olli”, ônibus autônomo que começou a circular, recentemente, nas ruas de Washington, Estados Unidos. Ainda em fase de testes, o veículo deve estar pronto para rodar pelas ruas em um ano. As informações são da CNN.

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Desenvolvido pela Local Motors, o ônibus tem capacidade para levar até 12 pessoas, e inicialmente deverá suprir demandas de transporte público em áreas fechadas. Universidades e aeroportos, por exemplo, serão os primeiros locais a receberem a novidade, antes que ela seja aprovada para funcionar em áreas de grande tráfego.

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O Olli é o primeiro automóvel a incorporar a tecnologia cognitiva “Watson”, da IBM, que torna o veículo capaz de interagir com humanos por meio de comandos de voz. Desse modo, os passageiros poderão perguntar e responder questões, que vão de dúvidas sobre o itinerário a dicas a respeito do local de destino.

“Muitas empresas estão trabalhando em veículos autônomos. Esperamos sermos os primeiros a tornar isso real”, projeta o CEO da Local Motors, Jay Rogers, em entrevista à CNN.

Tecnologia

Para funcionar sem um motorista, o Olli utiliza um sistema de sensores de laser, o mesmo utilizado pelos carros autônomos do Google. O ônibus também inclui sensores para supervisão remota, monitoramento de velocidade e precauções de segurança, como um sensor frontal que para o veículo automaticamente caso ele entre contato com algo.

Os criadores do Olli esperam que a interface vocal exclusiva do sistema ajude a quebrar barreiras e faça com que as pessoas aceitem mais os robôs. “Pensamos no desenvolvimento de relações entre passageiro e máquina da maneira mais natural possível”, diz Bret Greenstein, vice-presidente da IBM.

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Para o futuro, a Local Motors projeta uma integração de Watson com os perfis dos passageiros nas redes sociais, para oferecer uma interação mais personalizada.

Colaborou: Cecília Tümler