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Com mais de 4 milhões de usuários no Brasil, o LinkedIn – site de contatos profissionais – está recrutando um presidente para a empresa no país. "Quando encontrarmos o presidente para o Brasil, ele nos ajudará a abrir um escritório. Eu só não sei ainda quando isso ocorrerá", disse a gerente de comunicação do LinkedIn para os mercados brasileiro e canadense, Danielle Restivo.

A forte adesão de brasileiros às mídias sociais mostra o país como uma localidade com muita visibilidade para o site usado por profissionais à procura de emprego, contatos e empresas que buscam pessoas qualificadas para preencher vagas. "Definitivamente é um mercado muito importante", afirmou Danielle.

Segundo ela, no primeiro ano do serviço em português, que foi lançado em abril de 2010, foi registrado um crescimento do número de usuários do LinkedIn no Brasil de 428% – ou seja, o total de perfis foi multiplicado por cinco. Os dados mais recentes, de agosto, mostram que o país tinha mais de 4 milhões de membros, equivalente ao total do Canadá – em todo o mundo, a rede tem 120 milhões de usuários. "Impor­tantes companhias brasileiras abriram suas páginas no Lin­ke­dIn, como Petrobras, Vivo e Itaú-Unibanco", disse a executiva.

Além dos Estados Unidos, onde fica sediado, o LinkedIn opera na Holanda, Índia, Irlanda, Reino Unido, Austrália, Ale­manha, França, Cingapura, Sué­cia e Canadá. A companhia realizou em maio deste sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa de Valores de Nova York. Os papéis da empresa valem hoje quase o dobro do preço do IPO, que foi de US$ 45.

Mas, no início de agosto, o LinkedIn alertou que não será tão lucrativo em 2011, na medida em que direciona recursos para sua expansão. No segundo trimestre, a empresa teve alta de 120% na receita, para US$ 121 milhões, superando a previsão média de analistas de quase US$ 105 milhões. O lucro líquido no segundo trimestre subiu para US$ 4,5 milhões, contra US$ 4,3 milhões um ano antes. Sem considerar itens extraordinários, o LinkedIn lucrou US$ 0,04 por ação no trimestre passado, enquanto Wall Street previa prejuízo de US$ 0,03 por ação.

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