• Carregando...
Carlos Antônio Vieira
Partidos do Centrão indicaram Carlos Antônio Vieira para presidência do banco e querem as 12 vice-presidências.| Foto: reprodução/Facebook Funcef

O novo presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Antônio Vieira, evitou comentar se as 12 vice-presidências do banco estatal terão alguma mudança para acomodar indicados políticos do grupo de partidos do Centrão. O executivo se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na manhã desta segunda (6) para conversar sobre a renegociação de dívidas do Fies junto do ministro Camilo Santana, da Educação.

O próprio Vieira foi alçado ao cargo por indicação do Centrão – pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) – há pouco mais de uma semana no lugar de Rita Serrano, que ela ligada ao PT. A presidência do banco era um dos pedidos do partido para aumentar a base governista na casa e facilitar a aprovação de projetos de interesse de Lula.

O Centrão quer, ainda, as 12 vice-presidências da Caixa, que devem ser distribuídas entre vários partidos. Vieira, no entanto, evitou comentar.

“Vamos fazer a coisa da melhor forma possível. Temos orientações do presidente Lula para fazer com que se prevaleça governança, os bons profissionais. Minha origem é lá, fiz toda a trajetória que um executivo poderia fazer na Caixa, estou honrado para essa função. A vida é dinâmica”, disse a jornalistas logo após a reunião com Lula no Palácio do Planalto.

Vieira afirmou que vai assumir oficialmente o cargo na próxima quarta (8), em uma cerimônia no Palácio do Planalto às 15h. A nomeação dele foi publicada no Diário Oficial da União na última sexta (3) pouco mais de uma semana depois de ser anunciado por Lula à presidência da Caixa.

Após Lula oficializar a demissão de Rita Serrano da presidência do banco e emplacar o indicado de Lira, a Câmara dos Deputados destravou a pauta e aprovou o projeto de lei que tributa aplicações dos chamados super ricos, como fundos exclusivos e das offshores.

O Centrão ainda pede, entre outros cargos nos primeiros escalões do governo, a presidência da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que tem uma licitação alvo de auditoria no Tribunal de Contas da União (TCU).

A demissão de Rita Serrano pegou aliados de surpresa, já que se esperava que fosse mantida no cargo até o final do ano. No entanto, em uma reunião no final da manhã do dia 25, Lula comunicou a executiva da necessidade de retirá-la da presidência da Caixa.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]