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A Polícia Federal indiciou, nesta quarta-feria, os 40 presos da Operação Persona, entre eles os presidentes da Cisco do Brasil, Pedro Ripper, e da Mude, Moacir Álvaro Sampaio. Segundo matéria de O Globo, a delegada Erika Tatiana Nogueira, coordenadora da operação, já trabalha com a possibilidade de pedir a prisão preventiva dos suspeitos, já que a prisão temporária termina no domingo.

Entre os presos indiciados está ainda o ex-presidente da Cisco, Carlos Alberto Carnevali. Em menos de 48 horas depois das primeiras prisões, a polícia concluiu o interrogatório dos supeitos. Ripper, Carnevalli e os demais presos vinculados à Cisco se recusaram a responder as perguntas da polícia e do Ministério Público. Disseram que só falarão sobre o assunto em juízo.

Ripper, Carnevali, Moacir Sampaio e os demais 37 acusados foram presos na terça-feira numa ação conjunta da PF e da Receita Federal. São acusados de usar a Cisco e a Mude para montar um esquema de importações ilegais dos EUA para o Brasil. Só nos últimos cinco anos, o esquema resultou num prejuízo de R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos, de acordo com estimativas da Receita.

Segundo matéria de O Globo, o material considerado mais revelador foi encontrado nas residências de diretores da Mude em São Paulo. Entre os documentos aprendidos, estão extratos bancários, procurações para movimentação de recursos fora do país e ações ao portador em nome de offshores com sede em paraísos fiscais. Para investigadores do caso, os documentos reforçam os indícios de fraudes detectados na primeira fase da operação.

Ex-presidente da Cisco no Brasil, Rafael Steinhauser - que foi erroneamente identificado, por uma fonte do Ministério Público Federal, como um dos presos - afirmou desconhecer qualquer irregularidade na empresa durante sua gestão, de 2002 a 2006.

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