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Desempenho da índústria deve melhorar no 2º semestre

O economista chefe da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, afirmou nesta quinta-feira (8) que a tendência é que o desempenho da indústria no segundo semestre seja "moderadamente melhor" que no primeiro semestre de 2013. A previsão da CNI é de uma expansão de 1% este ano em relação a 2012. Ele disse que embora o câmbio esteja mais favorável aos exportadores brasileiros, a alta da inflação e o aumento dos juros para conter a pressão inflacionária, que corroeram a renda real das pessoas, reduzem a atividade industrial.

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O Paraná teve a maior queda, entre 14 regiões pesquisadas, na produção industrial de junho, com recuo de 3% na comparação com maio. Com o resultado, o setor acumula queda de 6% nos últimos 12 meses. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre junho de 2012 e junho de 2013, a queda ocorreu principalmente pelos resultados ruins nos setores de veículos automotores (-7,73%) e indústria da transformação (-6%). Também tiveram resultados negativos os ramos de celulose, papel e produtos de papel (-2%), produtos de metal (-4,5%) e borracha e plástico (-3%).

Já na comparação entre junho deste ano e junho de 2012, o estado teve crescimento de 4,4%, quinto maior crescimento entre os locais pesquisados. Os destaques foram os setores de celulose, papel e produtos de papel (29,17%), veículos automotores (16,14%) e máquinas e equipamentos (14,84%). Os alimentos tiveram queda significativa na produção (-9,89%) no período.

O acumulado do resultado de janeiro a junho no Paraná está em leve alta de 0,84%. Puxam o resultado para cima principalmente máquinas, aparelhos e materiais elétricos (25,7%), veículos automotores (12%) e minerais não metálicos (7%). Os setores que mais baixam a média são edição, impressão e reprodução de gravações (-26,3%), produtos de metal (-6,51%) e alimentos (-4,1%).

Nacional

A produção industrial do País teve aumento em 10 das 14 regiões pesquisadas na passagem de maio para junho. No País, o aumento da produção ficou em 1,9% em junho na comparação com maio.

De acordo com o levantamento as maiores altas foram no Pará (5,9%), Rio Grande do Sul (3,9%) e Bahia (3,1%). Em seguida, aparecem Santa Catarina e São Paulo (2,9%) e Rio de Janeiro (2,3%).

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