A Petrobras já começou a conversar com possíveis sócios para participar do leilão de Libra e com isso aumentar sua participação no campo, maior descoberta de petróleo feita no país, que será ofertado ao mercado em outubro.
Pelas regras do leilão, que implanta o sistema de partilha no país, a Petrobras terá compulsoriamente 30% de Libra e será a única operadora e de todos os campos do pré-sal que serão leiloados pelo governo.
Segundo o diretor de Exploração e Produção da estatal, José Formigli, a empresa estuda ter mais do que a participação obrigatória. "Nós faremos a análise econômica e, comprovando sua viabilidade econômica vamos buscar um número maior, mas a gente ainda precisa detalhar mais", disse.
"Nossa financiabilidade está garantida e só vamos fazer o que é possível dentro dessa financiabilidade", completou.
Perguntado se o caixa da empresa suportaria o aumento do investimento, já que o consórcio vencedor terá que pagar R$ 15 bilhões, Formigli acenou com essa possibilidade.
"O resultado da Petrobras está bastante sólido e na sexta-feira vocês vão poder avaliar melhor", disse Formigli.
A Petrobras divulga na sexta-feira o balanço referente ao segundo trimestre do ano.
Segundo Formigli, é possível que o modelo de sociedade com outras empresas para o leilão inclua o "carrego parcial" da estatal, prática, segundo ele, comum na indústria do petróleo.
Por esse sistema, outra empresa aporta os investimentos necessários e a estatal paga quando o campo começar a produzir. "É algo que a indústria faz, a empresa carrega a Petrobras em alguns investimentos, temos feito isso bastante em locais que a gente já está", informou o diretor sem dar detalhes.
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