Pela primeira vez em governos petistas, a Petrobras propôs a seus empregados um reajuste salarial abaixo da inflação. Em reunião nesta quinta-feira (17), a empresa apresentou proposta de aumento de 5,73%, bem inferior aos 9,53% do IPCA acumulado em doze meses até agosto – oferta criticada por sindicatos.
Nos últimos 12 anos, a categoria teve ganho acima da inflação. Neste ano, porém, a Petrobras enfrenta grave crise financeira, provocada pela queda dos preços do petróleo e pelos efeitos do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.
“Estamos propondo a rejeição da proposta e o início de uma greve por tempo indeterminado no dia 24”, afirmou o presidente do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ), Emanuel Cancella. O Sindipetro-RJ é filiado à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que pedia reajuste de 18%.
Na semana passada, a Petrobras propôs corte de 25% dos salários para empregados da área administrativa, em troca de redução equivalente na jornada de trabalho.
-
Fim de anúncios eleitorais no Google reflete linha dura do TSE sobre propaganda eleitoral
-
Apoio de Caiado embaralha eleições municipais em Goiânia
-
Energia solar em casa: qual o tempo de retorno do investimento em cada estado
-
Lula desrespeita lei eleitoral pedindo votos para Boulos em ato esvaziado do Dia do Trabalho
“America Great Again”: o que pode acontecer com o Brasil se Trump vencer a eleição
Interferência de Lula no setor privado piora ambiente de negócios do país
“Dobradinha” de governo e STF por imposto na folha prejudica empresas e amplia insegurança
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
Deixe sua opinião