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Edward James Olmos, Ridley Scott, Daryl Hannah e Rutger Hauer, na exibição de "Blade Runner: a versão final", em Veneza | AFP/Gazeta do Povo
Edward James Olmos, Ridley Scott, Daryl Hannah e Rutger Hauer, na exibição de "Blade Runner: a versão final", em Veneza| Foto: AFP/Gazeta do Povo

A Petrobras reduziu suas estimativas de produção deste ano, de 1,9 milhão de barris por dia para 1,840 milhão, contra 1,778 milhão por dia em 2006. O diretor de Exploração e Produção da empresa, Guilherme Estrela, no entanto, garantiu que o volume extraído dos campos nacionais será suficiente para suprir a demanda e manter a auto-suficiência brasileira.

- Tivemos uma série de problemas e paradas não programadas nas plataformas P-34, P-43, P-48 e P-50. Faz parte das nossas atividades. Mas o importante é que no fim do ano chegaremos à produção de 2 milhões de barris por dia - afirmou.

Entre os projetos que deverão entrar em produção neste ano estão a P-52, P-54, Piranema, Golfinho II e FPSO RJ.

A área de Exploração e Produção da companhia irá investir US$ US$ 65,1 bilhões entre 2008 e 2012, sendo que US$ 54,6 bilhões ficarão no Brasil. Do volume total, US$ 45,3 bilhões irão para o desenvolvimento da produção de óleo e gás e US$ 9,3 bilhões para a exploração de áreas.

- Esses US$ 9 bilhões colocam a Petrobras entre as três empresas que mais investem em exploração no mundo - comentou o diretor.

Estrella também contou que a empresa vem enfrentando dificuldades na contratação de novas plataformas devido ao aumento de custos e afirmou que a Petrobras poderá cancelar a licitação para a plataforma P-55, que será destinada ao módulo III do campo de Roncador, na Bacia de Campos.

A empresa iniciou a licitação para sua compra, mas apenas o grupo Jurong apresentou proposta, bem acima do valor inicialmente estimado. Em função disso, sua entrada em produção foi revista de 2010 para 2012. A Petrobras está avaliando procedimentos mais simplificados para obra e pretende negociar diretamente com os fabricantes.

Redescobrindo a Amazônia

Depois de 30 anos sem investir na região do Amazonas, exceto na a Província de Urucu, a Petrobras voltará a apostar nos campos de Juruá, São Matheus e Jaraqui. Segundo Guilherme Estrella, esta será uma maneira de compensar a queda natural da produção de Urucu e de cumprir os contratos de entrega de gás já firmados para os próximos 20 anos.

- Temos um contrato de fornecimento que será primeiramente atendido por Urucu, por meio do gasoduto Coari-Manaus, que deverá entrar em operação em 2008. São 5,5 milhões de metros cúbicos por dia que já estão contratados. Mas o decaimento da produção de gás é muito mais intenso que o de óleo - disse.

A empresa tem cerca de 23 poços na região, onde foram registradas descobertas na década de 70. Agora, está realizando sísmica nestes poços.

- Eles certamente darão algum resultado, que irá coincidir com os compromissos assumidos na Amazônia. É um gás que estará disponível principalmente para a geração termelétrica - contou.

- A partir do momento que nos comprometemos em entregar gás por 20 anos para uma região, temos que escarafunchar em Juruá, São Matheus e outros campos.

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