Florianópolis – O presidente da TIM no Brasil, Mário César Pereira de Araújo, defendeu ontem a portabilidade numérica (possibilidade de manter o número telefônico na troca de operadora) como um instrumento de estímulo à competição no setor. Segundo ele, a portabilidade pode ser interessante para a TIM principalmente porque a empresa não é a primeira operadora nas regiões mais ricas do país.

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Na avaliação do executivo, muitas pessoas ainda não mudam de operadora por causa do número do telefone, mas na telefonia celular esse comportamento começa a mudar quando o consumidor avalia que o benefício oferecido pela concorrência é maior que a manutenção do número.

De qualquer forma, ele considera que a possibilidade de manter o número telefônico será um benefício para o usuário. Araújo reconheceu, no entanto, que ainda não há um consenso entre as operadoras sobre o prazo necessário para a implantação das regras propostas pela Anatel.

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Segundo o executivo, a Anatel não respondeu ao pedido da Associação Nacional das Operadoras Celulares (Acel) de mais prazo para apresentar contribuições à consulta pública sobre a portabilidade. A associação quer prorrogar o prazo de contribuições ao regulamento proposto pela agência de 49 para 120 dias.

O presidente da TIM também concordou com o presidente da Anatel, Plínio de Aguiar Júnior, que defendeu a separação das redes (infra-estrutura) da empresa prestadora de serviços de telefonia fixa. Segundo Araújo, trata-se de uma tendência mundial, resultado da pressão dos agentes reguladores em defesa da concorrência.

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