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Falta de dragagem aumenta riscos de acidentes e encalhe dos navios, que podem enroscar no fundo da baía de Paranaguá | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Falta de dragagem aumenta riscos de acidentes e encalhe dos navios, que podem enroscar no fundo da baía de Paranaguá| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) deve lançar nos próximos dias o edital de licitação com custo estimado em R$ 25 milhões para contratar uma empresa para realizar a dragagem do Canal da Galheta, trecho marítimo que dá acesso aos portos paranaenses na baía de Paranaguá. A medida foi anunciada pelo Governo do Paraná após o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) conceder nesta quarta-feira (26) a licença de instalação para a obra.

A última dragagem na região ocorreu em 2009 e, desde aquela época, o acúmulo de sedimentos no fundo do canal atrapalha a circulação de navios. A previsão é que 2,5 milhões de metros cúbicos de material sejam retirados durante oito meses de trabalho e despejados em uma área em alto-mar, a 22 quilômetros do canal.

Depois de concluída a dragagem, a Appa espera que possa ser restabelecida a profundidade original do Canal da Galheta de 15 metros de profundidade, o que permite navio com calado (parte submersa) de até 12,5 metros. Atualmente, a Capitania dos Portos da Marinha brasileira permite que calado máximo de 11 metros durante o dia e 10,8 metros à noite por segurança. Existe o risco dos navios enroscarem no fundo e encalharem.

A falta de dragagem prejudica as exportações pelos portos do Paraná, já que os grandes navios não podem sair com carga completa devido a possibilidade de acidentes.

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