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A frente omposta por 110 países em desenvolvimento para unir forças para negociar com os Estados Unidos e a União Européia na 6ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC) chegou ao fim, no momento em que se inicia uma segunda fase das conversações.

- É muito difícil que a frente continue, os interesses são muito distintos. Brasil, Argentina, Índia e China têm interesses divergentes. Até aqui houve uma aliança para pressionar os países desenvolvidos em relação à questão agrícola. Quando se entra na parte industrial, as posições são diferentes - avaliou o coordenador do Conselho Superior de comércio Exterior da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Rubens Barbosa.

Os 110 países se uniram para exigir dos países desenvolvidos a eliminação dos subsídios à exportação. Agora, o fim da Frente significa perda de força e pode ser decisivo na queda-de-braço comercial. No primeiro momento, a opinião dos países em desenvolvimento era a mesma: acabar com os subsídios. Mas, para isso, os países desenvolvidos exigem contra-ofertas que irão compor o Acordo de Modalidades.

- A Conferência marcou um avanço; conseguimos incluir uma grande coisa: a negociação de agricultura. Foi a primeira vez que os países começaram a conversar concretamente sobre a área - comemorou o coordenador. O Brasil luta, na OMC, pela liberalização do comércio na agricultura com redução das tarifas, barreiras e subsídios.

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