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A inadimplência voltou a aumentar em novembro em todo o país. Levantamento divulgado pela Serasa mostra que o número de consumidores (pessoa física) que não conseguiu honrar suas dívidas e teve seu nome incluído no cadastro da empresa aumentou 6% em relação a outubro e 13,7% na comparação com novembro de 2004. Com esse resultado, o acumulado de janeiro a novembro apresenta alta de 13,4% quando comparado com os 11 meses do ano passado.

Apesar disso, os técnicos da Serasa ressaltam que a inadimplência cresce em ritmo bem menor que o da evolução do crédito. Nos 10 primeiros meses deste ano, o crédito para a compra de bens aumentou 25,5%. A modalidade de crédito consignado, onde o risco de inadimplência é menor porque as prestações são descontadas diretamente na folha de pagamentos, teve aumento de 76,8%.

Os cheques sem fundos lideram o ranking da inadimplência e respondem por 38% dos registros de não pagamento. O valor médio dos cheques não pagos aumentou 16,2% em relação ao ano passado ficou em de R$ 533,35 entre janeiro e novembro.

As dívidas com cartões de crédito e financeiras estão em segundo lugar, com 31,4% do total de inadimplentes e o valor médio é de R$ 264,87, 9% a mais do que no ano passado. Em terceiro lugar aparecem as dívidas com bancos, com participação de 27,5%, e valor médio de R$ 1.036,18 e alta de 9,2%. Os títulos protestados, hoje pouco usados no mercado de crédito a pessoa física, representa apenas 3,1% do total e o valor médio ficou em R$ 753,20, com aumento de 19% na comparação com 2004.

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