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A pressão de alta dos preços de alimentos deve recuar, fazendo com que o IPCA de dezembro desacelere para 0,60%. É o que prevê a economista do Itaú Unibanco Laura Haralyi, em nota enviada a clientes. Para a especialista, a forte alta do grupo alimentos e bebidas, que contribuiu com 0,51 ponto porcentual para o IPCA de 0,83% em novembro, foi provavelmente o pico do impacto dos alimentos.

"Os próximos resultados devem captar menor inflação de alimentos, seguindo o movimento já observado nos preços ao atacado. Projetamos variação de 0,6% para o IPCA de dezembro, totalizando inflação de 5,9% em 2010", afirma a economista.

Outros reajustes

Apesar da expectativa de menor contribuição de alimentos nos próximos resultados, avalia Laura, "as pressões salariais e a elevada inflação corrente devem potencializar os tradicionais reajustes de virada de ano em restaurantes, bares, serviços e cuidados pessoais".

Em novembro, os alimentos já subiram menos do que o previsto pela economista do Itaú Unibanco. "A inflação ligeiramente abaixo da nossa projeção em alimentos no domicílio (2,22% versus 2,38%) respondeu pelo 0,04 ponto porcentual de diferença entre esse resultado e a nossa projeção", afirma a economista.

O IPCA de novembro subiu 0,83%, ficando ligeiramente abaixo da mediana de 0,87% das expectativas de mercado – que variavam de 0,79% e 0,92%. A projeção do Itaú Unibanco para o IPCA era de 0,87%. Com o resultado do mês passado, a inflação acumulada em 12 meses pelo IPCA subiu de 5,20% em outubro para 5,64% em novembro. Bem acima, portanto, do centro da meta perseguida pelo Banco Central em 2010 (4,5%).

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