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O Renault do Brasil aproveitou o lançamento do Mégane Grand Tour, ontem, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, para confirmar a inauguração do segundo turno de produção na fábrica paranaense a partir de janeiro de 2007. A implantação da nova jornada integra o plano da montadora de expandir o uso da capacidade instalada dos atuais 35% para 45%, índice que pode chegar a 70% em 2009, segundo a previsão francesa. Isso corresponderá a um salto na linha de produção anual de 80 mil para 170 mil veículos nos próximos dois anos.

Seis lançamentos são os responsáveis por tirar a planta brasileira da ociosidade. O primeiro deles, o Mégane Sedan, está no mercado desde junho deste ano. Já a Grand Tour, sua versão perua, começou a ser vendida na semana passada na capital paranaense. Em maio ou junho de 2007 será a vez do Logan, sedã pequeno de baixo custo que foi lançado no Leste Europeu e se tornou um sucesso de vendas dentro do grupo. Entre o fim de 2007 e o início de 2008 chega o Logan Hatch e na seqüência mais dois novos modelos, não revelados pela marca. Um mix considerável para quem, durante anos, ofereceu apenas o compacto Clio, o monovolume Scènic e a furgovan Master.

"Nossa idéia é colocar um novo produto no mercado a cada seis meses. Com isso, vamos atingir segmentos nos quais não tínhamos participação", destaca Alessandro Vetorazzi, gerente de Marketing e Produtos da Renault do Brasil.

O ritmo mais acelerado da fábrica será garantido com a contratação de perto de 700 funcionários até o início da produção do Logan. Atualmente, cerca de 3,1 mil pessoas trabalham em turno único na produção dos modelos Clio, Scénic, Novo Mégane Sedan – e agora o Grand Tour – e o utilitário Master. A fábrica de São José também produz para a Nissan os modelos Xterra e Frontier.

Só na linha Mégane, a montadora investiu cerca de R$ 140 milhões, quase metade do R$ 250 milhões aplicados este ano no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais. O objetivo é elevar a participação de mercado, hoje de quase 4%, para 6% até 2009. O Mégane Grand Tour, por exemplo, tem como meta ocupar 33% (5,2 mil unidades/ano) no segmento station wagon médio – liderado atualmente pela Toyota Fielder, que detém 80% do mercado.

Por enquanto, a Grand Tour é encontrada apenas na versão Dynamique, o topo de linha da marca. Pode vir equipada com motores 1.6 Hi-Flex de 115 cavalos e câmbio manual de cinco marchas (a partir de R$ 64 mil), ou 2.0 à gasolina de 138 cavalos e câmbio manual de seis velocidades (R$ 68 mil) ou automático seqüencial (R$ 72 mil).

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