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O mercado financeiro aponta para um dia de recordes nesta sexta-feira, impulsionado pela notícia de que o Tesouro Nacional vai reduzir a dívida externa brasileira. Os títulos da dívida disparam e o risco-país cai 12,5%, com inéditos 224 pontos centesimais. O dólar, com queda de 0,60%, volta ao menor patamar desde 12 abril de 2001. A moeda era cotada a R$ 2,155 na compra e R$ 2,157 na venda, às 12 horas.

O Tesouro Nacional anunciou na noite de quinta-feira uma nova medida para reduzir a dívida externa. Ele vai utilizar as reservas internacionais para fazer o resgate antecipado de títulos da dívida externa com vencimento até 2010. Também serão resgatados os chamados "bradies", que são títulos da dívida renegociada e que sofrem restrições por parte de fundos internacionais. A dívida que poderá ser resgatada de US$ 20 bilhões. Até ontem, já haviam sido recomprados US$ 2,3 bilhões.

A medida terá uma série de efeitos. Os principais serão a redução da dívida externa, o alongamento do saldo remanescente e um aumento na demanda internacional por títulos brasileiros.

Segundo Silvio Campos Neto, economista-chefe do Banco Schahin, a medida também terá efeitos sobre os juros básicos da economia. Desafogado e com o dólar em contínua queda, o Banco Central terá maior espaço para cortar os juros da economia.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) também tem um dia de otimismo. O Índice Bovespa sobe 1,85%, com o Índice Bovespa em 37.564 pontos. Entre as 57 ações do índice, as maiores altas são de Sabesp ON (+4,51%) e Telemig Participações PN (+4,46%). A única baixa é de Embratel Participações PN (-4,38%).

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