Second Life expulsa pedófilos do programa

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A Linden Lab, empresa responsável pelo programa on-line Second Life, expulsou do universo virtual dois avatares (personagens) envolvidos com pornografia infantil. "Nossas investigações mostraram que os responsáveis por esses personagens eram um homem de 54 anos e uma mulher de 27 anos. Ambos foram imediatamente banidos do Second Life", divulgou a empresa em seu blog.

A companhia não divulgou se tem a real identidade dessas duas pessoas -- os usuários podem, facilmente, fornecer informações falsas para criar um perfil no programa.

De acordo com o post, a Linden Lab tomou conhecimento da situação depois de ser contatada por uma rede de televisão alemã, a ARD, que havia capturado imagens desses dois avatares – um deles usava a aparência de um homem, enquanto o outro parecia uma criança. Nessas "fotos", os personagens virtuais estavam envolvidos em "conduta sexual".

Segundo o jornal britânico "The Guardian", Nick Schader, repórter televisivo da Alemanha e membro do Second Life, disse que ficou "chocado ao ver" os encontros de pornografia infantil para o qual ele foi convidado por L$ 500. Segundo ele, o mesmo grupo se reuniu várias vezes, colocando-o em contato com diversos negociadores de pornografia infantil na vida real.

Os avatares com menos de 18 anos são proibidos de acessar a área adulta do mundo virtual, assim como os maiores de idade são bloqueados na parte dos menores. Porém, é impossível checar as idades reais dos participantes. Alguns se vestem como crianças, sem motivação sexual, comprando "peles" que os fazem parecer mais novos. Mas o fato de usuários requisitarem sexo com outros avatares infantis encorajou o crescimento de pessoas posando como crianças para ganhar dinheiro, segundo o "The Guardian".

Em seu blog, a Linden Lab reiterou ter "tolerância zero" em relação à pornografia infantil e afirmou que vai contribuir com as autoridades para investigar indivíduos envolvidos nesse tipo de atividade.