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| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Apesar da reabertura das negociações entre bancos e trabalhadores, nesta terça-feira (13), a Fenaban (braço sindical da Febraban, que representa os bancos) insistiu na proposta apresentada na última quinta-feira (9), de reajuste de 7% nos salários e abono de R$ 3,3 mil. O Comando Nacional dos Bancários manteve a negativa e uma nova rodada de negociações foi marcada para quinta-feira (15).

A proposta não cobre a inflação do período - INPC de agosto fechou em 9,62% - e representa uma perda salarial de 2,39%.

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Segundo Elias Jordão, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, durante toda a discussão, os bancos desconversaram quando se tratava de emprego e condições de trabalho. “Além de tentarem nos convencer que devemos pensar na inflação futura que, segundo eles [Fenaban], tem projeção de queda, eles não querem discutir o emprego futuro”, comenta.

Jordão conta que, depois de algumas horas de reunião sem avanços, foi cobrado da Fenaban a continuidade do diálogo, mas com exigência de uma proposta que atenda os anseios dos bancários e valorize os trabalhadores que geram todo o lucro dos bancos.

Neste oitavo dia de greve, o Paraná tem 735 agências sem atendimento ao público – 70% de todas as agências do estado - e mais de 15 mil trabalhadores paralisados. Em Curitiba, são 321 agências fechadas. Os dados são da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT-PR). Segundo a instituição, só hoje, 12.009 agências foram fechadas em todo o país.

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