Depois da Espanha e da Alemanha, o Brasil pode ser o próximo alvo de demissões da Volkswagen. Sem mencionar diretamente a perspectiva de cortes, o presidente da montadora alemã, Bernd Pischetsrieder, disse nesta quarta-feira, em Hamburgo, que as operações brasileiras estão apresentando resultados insuficientes, devido principalmente ao impacto da alta do real nas exportações. A companhia emprega 21,9 mil pessoas no Brasil.
- As capacidades precisam, então, ser ajustadas - sentenciou o executivo, sem dar mais informações.
Durante encontro anual com acionistas, Pischetsrieder ressaltou a necessidade de mudanças nas operações globais da montadora, mas não detalhou as medidas planejadas. O executivo reafirmou planos de aumentar a produtividade e a utilização da capacidade instalada na Europa, cortar mais custos trabalhistas e reorganizar a produção de componentes - medidas que, segundo a companhia informou anteriormente, podem custar até 20 mil empregos em sua marca principal, VW.
- Exportar para os Estados Unidos a partir de nossas fábricas alemãs não gera o retorno de que precisamos hoje. Para assegurar um futuro de longo prazo para o grupo, os problemas existentes devem ser eliminados sistemática e rapidamente - afirmou Pischetsrieder.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Meta fiscal mais frouxa do governo Lula piora expectativas e mercado joga juros para cima
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Incertezas do Brasil fazem exportador deixar dólar no exterior e elevam pressão sobre câmbio
FMI amplia projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024 e 2025
Deixe sua opinião