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Universidade Federal do Sul da Bahia: do orçamento total de R$ 105,5 milhões, 18 milhões, 17% do total, 54% das verbas não obrigatórias, foram bloqueados. Foto: Divulgação.
Universidade Federal do Sul da Bahia: do orçamento total de R$ 105,5 milhões, 18 milhões, 17% do total, 54% das verbas não obrigatórias, foram bloqueados. Foto: Divulgação.| Foto:

Além de estarem descontentes com os bloqueios de verbas realizados pelo Ministério da Educação (MEC), 3,5% dos R$ 57 bilhões previstos nas universidades federais, R$ 2 bilhões, os reitores têm outra queixa: os percentuais congelados de cada universidade são diferentes.

INFOGRÁFICO: Veja de quanto foi o bloqueio em cada universidade

Na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), por exemplo, foram cortadas 14,06% das verbas não obrigatórias (R$ 33 milhões, 3,44% do orçamento total, de quase R$ 1 bilhão). Já na Universidade Federal no Sul da Bahia (UFSB), o bloqueio foi de 54% das verbas não obrigatórias (R$ 17 milhões, 17% do orçamento total de R$ 105,5 milhões).

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Na Universidade de Brasília (UnB), do orçamento total de R$ 1,8 bilhão, R$ 48,8 milhões foram contingenciados, 2,7% do total e 19% das verbas não obrigatórias (R$ 258,1 milhões). Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), do R$ 1,6 bilhão previsto para o ano, R$ 55,3 milhões foram contingenciados, 3,5% do total e 25,6% de 212,5 milhões de verbas não obrigatórias.

Os números por universidade foram divulgados pela Andifes na tarde desta quinta-feira (16). Os bloqueios em cada universidade podem ser acessados no site da Andifes.

Os reitores se perguntam por que não houve explicação para as diferenças entre as universidades. "Dos 70% disponibilizados [de verbas não obrigatórias] em tese, até agora só foram liberados de fato 40%", disse o presidente da Andifes,
Reinaldo Centoducatte, reitor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

"Nós vamos trabalhar para que esse orçamento seja liberado mostrando para o ministério que esses recursos são necessários, nós já temos contratos firmados", continuou em coletiva com jornalistas em Brasília.

MEC

O MEC recebeu nesta manhã representantes dos reitores das universidades federais, em encontro agendado antes das paralisações desta quarta-feira.

A pasta informou que já foram empenhados (compromisso de pagamento) 28,9% das verbas não obrigatórias e que o impacto dos bloqueios nas universidades só será sentido no segundo semestre, caso não entre dinheiro em caixa e o resto dos recursos continuem bloqueados.

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