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A UFPR não teme que a contestação do Enem na Justiça atrapalhe a divulgação do resultado do processo seletivo, prevista para ocorrer até 14 de janeiro. Hoje, a Federal usa o exame como 10% da nota final dos estudantes que fazem o vestibular e reserva 524 vagas para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Segundo o coordenador-geral do Núcleo de Concursos da UFPR, Raul Von der Heyde, se o exame for cancelado, essas vagas podem ser redistribuídas entre os candidatos com maior pontuação que estiverem na fila de espera.

Ele disse não acreditar que o Enem será anulado por ordem judicial, em função do baixo porcentual de pessoas prejudicadas. "Elas terão o direito de refazer a prova, mas não há sentido na anulação", afirmou. Ele também rechaçou um possível atraso no calendário por causa da realização de uma nova prova aos prejudicados. "Como o número de candidatos é muito baixo, o MEC tem capacidade de corrigir todas as provas em até um dia."

Ainda não existe previsão sobre um possível uso da nota do Enem como processo seletivo único da Federal. Embora o exame seja bem avaliado pela universidade, a curto prazo a instituição deve manter o vestibular tradicional. "Uma mudança depende de uma análise profunda dos nossos conselhos superiores", explicou. (PC)

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