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Keirrison encobre Rogério Ceni, no gol que ele considera especial. O artilheiro define seu estilo na busca pelo gol: “Não sou de ficar driblando. Quando posso, já chuto mesmo.” | Valterci Santos/Gazeta do Povo
Keirrison encobre Rogério Ceni, no gol que ele considera especial. O artilheiro define seu estilo na busca pelo gol: “Não sou de ficar driblando. Quando posso, já chuto mesmo.”| Foto: Valterci Santos/Gazeta do Povo

Alviverdes

Mala-branca

Na noite de domingo, no Mesa-Redonda da TV Transamérica, o lateral-direito Arílton deu a entender que no jogo frente ao Grêmio (derrota alviverde por 2 a 1) uma premiação para o Coxa atrapalhar os gaúchos já estaria nas mãos do capitão Maurício. Ontem, o zagueiro disse desconhecer o assunto. "O Arílton é novo e tem de aprender muita coisa. Se eu estivesse com algum dinheiro, ele não voltaria. Não teve nada disso", falou, rindo.

Negociações

Maurício também falou sobre as conversas para ele ficar no Alviverde em 2009. "Está adiantado. Quero muito ficar", revelou.

Mudança

A CBF voltou atrás e confirmou o jogo com o Sport para domingo, às 17 horas, no Recife.

Um a menos

Cobiçado pelo Coritiba, Vágner Mancini renovou contra com o Vitória. Assim, Alexandre Gallo passa a ser o nome mais forte para substituir Dorival Júnior.

O faro de gol de Keirrison é inspirado em Romário, aperfeiçoado com muito treino e dicas dos técnicos que já o comandaram, mas nem o K9 esconde que tudo começou com os ensinamentos do pai. Seu Adir Carneiro, que vive em Campo Grande (MS), foi atacante do Operário-MS na década de 80. "Foi meu técnico até os 14 anos. Aprendi muito com ele", diz o goleador, autor de 20 gols no Brasileiro deste ano.

No dia em em que completa 20 anos, hoje, o K9 descreve para a Gazeta do Povo, de cabeça, sem precisar recorrer muito à memória, cada uma dos seus gols neste Nacional. E mandou um recado para Kléber Pereira, artilheiro com 21 bolas na rede e apenas espectador na última rodada: "Não desisti de ser o artilheiro do campeonato. Ainda tem mais um jogo e vou lutar até o fim".

1.º – 4 x 0 Portuguesa

"Peguei de primeira o rebote de uma falta que o Marlos cobrou na barreira. Fiquei muito feliz. Era só meu segundo jogo após longo período machucado."

2.º – Goiás 2 x 2

"Peguei ainda mais confiança com mais um gol logo no jogo seguinte. Foi um lance difícil, bati de primeira de fora da área, no canto do goleiro."

3.º – Atlético-MG 3 x 2

"Pênalti só perdi um neste ano, na Copa do Brasil. Tive muita tranqüilidade naquele jogo. Pena que fizemos 2 a 0 e deixamos virar."

4.º – Náutico 1 x 2

"O professor (Dorival Júnior) havia combinado comigo de me deixar no banco e que eu seria titular no outro jogo. No gol da vitória, arranquei do meio-de-campo e torci para o Henrique Dias me ver na área. Ele me deu um passe preciso e eu chutei rápido."

5.º, 6.º e 7.º – Santos 1 x 3

"Um cara novo como eu marcar três vezes na Vila Belmiro e no dia em que completava 100 jogos pelo Coritiba foi demais. Cobrando falta (o único dessa maneira como profissional) abri o placar. No segundo aproveitei um rebote do goleiro e no terceiro fiz de cabeça."

8.º – Vasco 0 x 2

"Foi de cabeça, em um cruzamento do Ricardinho. Falam que tenho de aprimorar o cabeceio, mas nem vem muita bola pelo alto para mim. Não sou trombador, sou de bola no chão. Pelas poucas bolas que vem, acho meu aproveitamento bom."

9.º e 10.º – 3 x 0 Sport

"O primeiro foi de pênalti. O goleiro espalmou, mas fiz no rebote. Já no segundo tive de pensar rápido em um passe do Marlos. Só dei um toquezinho na saída do goleiro."

11.º – 3 x 0 Figueirense

"O zagueiro recebeu do goleiro, foi tocar para o outro zagueiro e eu estava esperto. Cheguei primeiro, chutei, o goleiro rebateu e na sobra eu driblei o goleiro e fiz."

12.º – 2 x 2 São Paulo

"Esse gol foi especial. O Rogério Ceni parece um jogador de linha, está sempre adiantado. O Rodrigo Heffner cobrou rápido um lateral e eu percebi que dava para tocar por cobertura. Muito bom marcar em um cara consagrado."

13.º e 14.º – Fluminense 2 x 3

"Eu e o Ariel fizemos um xis na área e no cruzamento do Heffner a bola sobrou no segundo pau. Chutei primeiro na trave e depois fiz o gol. Já no segundo, é o lance que considero o mais difícil. Fiquei na cara do goleiro e aí a responsabilidade é toda minha. O João Henrique apertou o Tartá e ele tocou para trás. Eu estava de fininho pensando o que o zagueiro iria fazer e ele havia saído do lance antes de o Tartá tocar para trás."

15.º e 16.º – 4 x 2 Inter

"Estávamos perdendo e o empate foi importante, em um lance que o Ariel dominou meio errado e eu aproveitei para chutar. No segundo a bola sobrou no segundo pau e eu chutei duas vezes para fazer."

17.º, 18.º, 19.º e 20.º – 5 x 1 Santos

"O primeiro gol foi o mais difícil. bati cruzado em um belo passe do Marlos. Já o segundo acompanhei uma arrancada do Arílton e chutei de primeira depois do passe dele. Não sou de ficar driblando. Quando posso, já chuto mesmo. Depois ainda fiz mais um de pênalti e outro depois de uma jogada do Ricardinho. Trombei na trave e machuquei a canela, mas o que vale é que a bola entrou. Foi mesmo um dia especial."

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